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- Ekaterina Volkova Américo | GED Unesp
Lattes ORCID Ekaterina Volkova Américo Professora Pesquisadora ekaterinamerico@gmail.com Universidade Federal Fluminense (UFF) Professora da Universidade Federal Fluminense. Integra o Centro de Estudos Asiáticos (UFF), o Grupo de Pesquisa Diálogo (USP), o Núcleo Tradução e Criação (UFF), o Grupo de Estudos Discursivos sobre o Círculo de Bakhtin (UFLA) e o GED - Grupo de Estudos Discursivos (UNESP). Áreas de atuação: literaturas e culturas da Rússia; semiótica da cultura; tradução; ensino de língua russa. Principais projetos Iúri Lotman e a semiótica do cinema AMÉRICO, Ekaterina Volkova. Pesquisa 2023-atual (em andamento) Um dos conceitos centrais desenvolvidos por Lotman é o de semiosfera, a esfera dos sentidos. As zonas fronteiriças da semiosfera são responsáveis pela interação com outras semiosferas, processo que resulta no surgimento de novas linguagens da cultura e, entre elas, o cinema. O ensaio "Sobre a natureza da narrativa cinematográfica", de 1993, é um dos últimos trabalhos de Lotman, que concentra suas reflexões sobre a arte cinematográfica, tema ao qual ainda em 1973 o semioticista havia dedicado o livro A semiótica do cinema e os problemas da estética cinematográfica (na tradução lusitana, Estética e semiótica do cinema). Segundo Lotman, a arte cinematográfica imita a estrutura de uma língua natural e, portanto, é uma arte essencialmente narrativa que elabora sua própria linguagem (cinelinguagem). Dentro de uma obra cinematográfica, vista como um texto, é possível destacar frases, tempos verbais e até mesmo rimas e anáforas. Lotman aponta ainda a dualidade complexa do enredo cinematográfico, composto por duas camadas: a "literária", recontável em palavras e que, em certo sentido, coincide com o roteiro, e a camada puramente cinematográfica, que pode ser imaginada visualmente, mas não pode ser re-expressa em palavras. A literatura russa sob perspectiva da semiótica de Iúri Lotman AMÉRICO, Ekaterina Volkova. Pesquisa 2015-atual (em andamento) A presente pesquisa visa analisar a contribuição do semioticista, crítico literário e filósofo Iúri Lotman (1922-1993) para os estudos da literatura russa, bem como apresentar traduções de alguns dos seus ensaios mais importantes dedicados a esse tema. A obra de Iúri Lotman é mundialmente conhecida, principalmente na área dos estudos semióticos, e serve como referência fundamental para diversas pesquisas. No Brasil, a última década do século XX e as primeiras décadas do século XXI foram marcadas pelo boom das traduções diretas das obras dos escritores russos, principalmente clássicos. Porém, esse interesse por textos russos se restringe praticamente à literatura russa, enquanto uma grande parcela das obras dedicadas à teoria e crítica literária russa permanece não traduzida e, portanto, desconhecida do leitor brasileiro. Embora alguns dos textos de Lotman já tenham sido traduzidos no Brasil, uma parte significativa da sua herança bibliográfica, principalmente os ensaios dedicados à literatura russa, ainda não foi vertida para o português e a sua tradução e análise seria de grande importância e valia não só para o meio acadêmico, como para todos os interessados em aprofundar os seus conhecimentos sobre a literatura russa dos séculos XVIII - XX. A linguagem do GED - Grupo de Estudos Discursivos: inovação e desenvolvimento tecnológico, divulgação e popularização da ciência PAULA, Luciane de. Inovação e Desenvolvimento 2023-2025 (em andamento) Este projeto propõe congregar pesquisas individuais e estabelecer redes entre grupos, de modo institucional, em âmbito nacional e internacional, por meio do GED - Grupo de Estudos Discursivos; assim como pretende desenvolver estratégias discursivas de inovação e desenvolvimento tecnológicos, espaços de divulgação e popularização da ciência, tendo as redes sociais (Youtube, Instagram, Twitter, Facebook, Spotify, LinkedIn e TikTok) integradas no site do GED, com espaço para debate (em fóruns de discussão), organização de eventos, área de trabalho e divulgação de pesquisas e práticas de ensino e de extensão em desenvolvimento, com sugestões de produções e ações sociais. A construção de uma modalização do site do GED pretende servir como modo de ilustrar como capitanear engajamento sociocultural e educacional por meio de um centro de atividades de inovação de linguagens do fazer científico, em especial, discursivos. O objetivo central é socializar e construir saberes coletivamente, com ênfase em enunciados multimodais. Os intuitos específicos se voltam às produções de maneira mais acessível e horizontalizada e à conscientização da função primordial da Universidade: refletir sobre e contribuir com as necessidades sociais da comunidade, em âmbito global (com respeito às singularidades local, regional, estadual, nacional e internacional). A relevância diz respeito à e os resultados esperados pretendem integrar academia(s) e sociedade(s). Topo
- Jéssica de Castro Gonçalves | GED Unesp
Lattes ORCID Jéssica de Castro Gonçalves Pesquisa Concluída jedecg@gmail.com Graduada em Letras, Habilitação Português/Alemão pela Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Assis. Mestre e Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa da FCLAr- Unesp. Desenvolveu pesquisas na área de gêneros do discurso, na perspectiva bakhtiniana, e participa como integrante do GED (Unesp). Atua na área de Língua Portuguesa, Literatura, Leitura, Produção Textual, Língua Inglesa, Ensino Bilíngue e ensino de metodologia científica. Principais projetos Dom Casmurro em diferentes materialidades: análise do romance, da HQ e da minissérie GONÇALVES, Jéssica de Castro. Pesquisa (Tese de Doutorado) 2015-2019 A recorrência de recriações de enredos literários em outros gêneros discursivos suscita diferentes críticas a esses tipos de produção. Este trabalho tem como objetivo defender que essas recriações em outros gêneros discursivos são mais que simples adaptações, mas novas obras que mantém uma relativa (in)dependência com o texto literário e o ressignificam nos novos gêneros. Além disso, problematiza-se o conceito de gênero discursivo e discute-se a importância da leitura desse tipo de produção no ensino de Língua Portuguesa. Para isso, apresentamos um protótipo embrionário com proposições sobre possibilidade do uso da recriação no ensino. Como corpus delimitado desse estudo, propomos pensar a ressignificação de Capitu do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis; na minissérie Capitu, de Luiz Fernando de Carvalho; e na história em quadrinho Dom Casmurro, de Felipe Grecco e Mario Cau. Este estudo fundamenta-se nas discussões desenvolvidas pelo Círculo de Bakhtin/Medvedev/Volochinov sobre gênero, enunciado, linguagem e diálogo. Metodologicamente, propõe-se a análise do corpus a partir do método dialético-dialógico (Paula et al, 2011). A minissérie e a história em quadrinhos constituem-se como novas obras ao se materializarem nesses novos gêneros, sem deixar de manter relações dialógicas com o romance. O protótipo embrionário apresentado propõe formas de trabalhar algumas figuras de linguagem por meio das recriações do romance Dom Casmurro nas aulas de Língua Portuguesa. Acredita-se que essa discussão contribui com os estudos contemporâneos sobre gênero discursivo. Humor com dessabor: uma análise das tiras da Mafalda no contexto escolar GONÇALVES, Jéssica de Castro. Pesquisa (Dissertação de Mestrado) 2013-2015 Esta pesquisa volve os olhares para os enunciados de alguns alunos pré-vestibulandos do Colégio Adventista de Tupã sobre as tiras da Mafalda. Diante da ocorrência dessas em atividades escolares, livros didáticos e avaliações, estes alunos apresentaram discursos diversos sobre as tiras e sobre a própria personagem Mafalda durante as aulas de língua portuguesa ministradas pela pesquisadora deste trabalho. Muitos afirmaram não se interessarem pela leitura destas e não compreenderem as críticas e os efeitos de humor ali contidos. O objetivo geral deste estudo é investigar os fatores envolvidos no ato de ler tal gênero que acarretam certo desinteresse e incompreensão, quando em contexto escolar/avaliativo. Discutem-se para isso as concepções de humor e do gênero tira apresentadas pelos alunos nas atividades de leitura proposta em forma de estudo de caso. Reflete-se ainda sobre a abordagem da tira como gênero discursivo em contexto escolar/avaliativo, a partir da análise desta no material didático utilizado pelo grupo em estudo e das respostas dos alunos às relações de humor e crítica presentes no gênero. Com essa finalidade realizou-se um estudo de caso que propôs atividades de leitura de tiras retiradas da obra Dez anos com Mafalda e trabalhadas em contexto escolar, em uma turma do terceiro ano do Ensino Médio de um colégio da rede privada de ensino em Tupã/SP, o Colégio Adventista. As atividades foram realizadas nas aulas de língua portuguesa, dentro e fora de contexto avaliativo. Utilizam-se como aparato teórico deste estudo os conceitos de gênero/enunciado, ato, ideologia/signo ideológico e sujeito, conforme pensados pelo Círculo de Bakhtin/ Medviedév/ Volochínov. Todas as vidas importam: jogos multitetrados - transformação sociocultural sustentável PAULA, Luciane de. Extensão 2023-2024 (em andamento) Este projeto de extensão tem como objetivo propor e implementar atividades de leitura e produção de gêneros discursivos diversos na escola e fora dela, possibilitando uma formação multiletrada crítica. O público das ações socioculturais educativas transita entre o último ano do ensino fundamental II (9º ano) e o ensino médio (1º, 2º e 3º anos) e também se volta às associações e coletivos culturais e sociais. Os textos trabalhados, de diversas materialidades (canção, videoclipe, filme, série, pintura, HQ, jogos etc), tratarão de temas contemporâneos e contemplarão conteúdos de Linguagens e Artes, produzidos por autores-criadores negros, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. Interessa proporcionar, de forma dialógica, discussões acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe na escola e na sociedade, a fim de refletir acerca da heterogeneidade das diversidades e proporcionar equidades. O projeto, experimental e interventivo, tem caráter extensionista, associado à pesquisa, ao ensino e à inovação. A proposta parte de uma escola pública da cidade de Assis, interior de São Paulo, para, a partir das vivências, desenvolver protótipos de ensino e jogos pedagógicos produzidos com material reciclado, que possam ser adaptados e aplicados em outras comunidades (locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais). Com isso, estimular a inclusão entre jovens, na escola, na comunidade e na universidade (graduação e pós-graduação); e visibilizar vozes e sujeitos excluídos (por preconceito e discriminação), ao potencializar seus saberes, assim como uma forma de sociabilidade de suas culturas, tramadas como formas de atuação – em consonância com os ODS 4, 5, 10,16 e 17, de maneira transversal. Topo
- Danyllo Ferreira Leite Basso | GED Unesp
Lattes ORCID Danyllo Ferreira Leite Basso Pesquisa Concluída danylloferreiraleitebasso@gmail.com Graduado em Letras, pela Unesp Assis. Mestre em Linguística pela USP. Doutor em Semiótica e Linguística Geral pela USP. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Linguística, Filosofia da Linguagem, Círculo de Bakhtin, Semiótica Francesa e Fenomenologia da Percepção. Foi professor de Redação no Cursinho da Psico (IP/USP) e de Língua Portuguesa de duas escolas da Rede Pública da cidade de São Paulo. Participou do ProaTec (Projeto de Apoio à Tecnologia e Inovação) em Junqueirópolis-SP, onde também ministrou aulas ao EJATEC e ao Ensino Médio. Atua em revisão de teses, trabalhos científicos e textos em geral. Interessa-se, ainda, pelos fundamentos da Neurolinguística, de onde elabora trabalhos que cogitam os temas: Inteligência Emocional, Técnicas de Aprendizagem, Meditação para otimização do aprendizado e alta-performanceetc. Também possui amplo interesse pelas Artes. Além de colaborar em projetos com o "Sementes da Vida". Principais projetos Diálogos entre os Admiráveis chip e mundo novos de Pitty e Huxley: da canção ao romance e do romance à canção BASSO, Danyllo Ferreira Leite. Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: FAPESP 2012-2013; 2013-2014 Este projeto pretende analisar as obras Admirável Mundo Novo, romance de Huxley, e Admirável Chip Novo, disco de Pitty. Os objetivos centram-se em investigar os gêneros discursivos ? suas peculiaridades e diálogos; bem como em refletir sobre o signo ideológico, uma vez que os gêneros refletem e refratam valores sociais, no caso, em tempos e espaços distintos, que se assemelham no que tange à robotização dos sujeitos. A importância da pesquisa proposta centra-se, de maneira indireta, na reflexão sobre valores sociais, mediada pelos discursos eleitos como objeto do estudo. A fundamentação teórica desta pesquisa centrar-se-á nos estudos filosóficos do Círculo de Bakhtin, especificamente nas concepções de discurso, diálogo, signo ideológico, sujeito, cronótopo, ética e estética, gênero e esferas de atividade, responsabilidade e responsividade. Topo
- XVI CED | GED Unesp
XVI CED - Colóquio de Estudos Discursivos DATA: 15 de julho de 2021 LOCAL: YOUTUBE HORÁRIO: 14h CONFERÊNCIA: Re-discovery Sollertinsky - Prof. Dr. Samuel Manzoni (Universidade de Zurique). COMISSÃO ORGANIZADORA E REALIZAÇÃO GED - Grupo de Estudos Discursivos O XVI CED - Colóquio de Estudos Discursivos , organizado e realizado pelo GED - Grupo de Estudos Discursivos, na UNESP, promove o diálogo com o professor Samuel Manzoni(Universidade de Zurique), com o intuito de refletir sobre o que o pesquisador denomina como "Re-descoberta" de Sollertinsky, principalmente, em sua relação com Bakhtin e o Círculo.
- Regimento | GED Unesp | Grupo de Estudos Discursivos
Regimento do Grupo de Estudos Discursivos - o GED UNESP, com sede em Assis, no Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (Dell). Acesse o site e confira as publicações, membros, conteúdos e áreas de trabalho. Acompanhe o cronograma de estudos, sugestões de periódicos, blogs, sites, o GED Extensão, GED Ensino e muito mais. Regimento Interno do Grupo de Estudos Discursivos - GED CAPÍTULO I – DA DEFINIÇÃO, CONSTITUIÇÃO E NATUREZA Art. 1º – O GED – Grupo de Estudos Discursivos, doravante GED ou Grupo, vinculado à Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Unidade da UNESP – Universidade Estadual Paulista, é um grupo de pesquisadores, educadores, estudantes de graduação e de pósgraduação, profissionais da área e pessoal de apoio técnico, fundado na experiência acadêmica, bem como na competência técnico-científica de seus membros na área de concentração referente aos estudos da linguagem e nas linhas de pesquisa “Teoria e Análise Linguística” e “Estrutura e Funcionamento Discursivos e Textuais”, com ênfase em perspectivas discursivas, tais como Análise Dialógica do Discurso, Análise de Discurso de linha francesa, Análise Crítica do Discurso, Semiótica da Cultura, Semiótica francesa e Semiótica norte-americana. Art. 2º – O GED está devidamente constituído e cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e certificado pela UNESP. Art. 3º – O Grupo de Estudos Discursivos é de natureza acadêmica e a dimensão de sua atuação estende-se aos diversos setores da sociedade civil que integram campo de interesse das letras, da educação, da cultura, da comunicação e das artes. Parágrafo 1º - Os membros representantes (Diretoria) do GED são indicados por eleição dentre seus membros ou designados pelo Coordenador do grupo e não podem estar incursos em quaisquer impedimentos perante a Universidade Estadual Paulista. Parágrafo 2º - O Grupo pode instituir comissões temporárias para deliberar sobre assuntos específicos, quando se fizer necessário e solicitado. CAPÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES E DOS OBJETIVOS Art. 4º – O GED assume como atribuições: I – Proposição e desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa e de extensão no âmbito discursivo; II – Constituição de fóruns, cursos e grupos de estudos temáticos vinculados ao campo de interesse e atuação; III – Organização de eventos de natureza acadêmico-institucional; de capacitação e treinamento; técnico-científico; ou artístico-cultural; IV – Produção de publicações específicas, impressas ou eletrônicas, para disseminação de sua produção e de outros pesquisadores da área, bem como para consolidação do campo discursivo; V – Participação e/ou apoio humano e material às mais diversas organizações e mobilizações parceiras ou da área no âmbito acadêmico e sociocultural. Art. 5º – Os objetivos do GED são: I – Desenvolver estudos e pesquisas no campo do discurso; II – Organizar eventos, publicações, cursos ou grupos específicos para debates e reflexões, inclusive com a participação de especialistas nacionais e internacionais; III – Promover a difusão e a socialização do conhecimento junto à comunidade local, regional, nacional e internacional, por meio de organização de eventos científicos, intercâmbios, convênios, parcerias e pesquisas; IV – Divulgar os resultados das pesquisas e análises teórico-analíticas dos integrantes do Grupo e de outros especialistas da área em publicações específicas editadas por ele, bem como em plataformas e redes sociais em que tenha espaço próprio; V – Aprimorar a formação de recursos humanos para a atuação na área de Linguística, Letras e Artes; VI – Estabelecer intercâmbios e convênios com outros grupos e instituições públicas ou privadas, nacionais e/ou internacionais; VII – Participar, apoiar e orientar programas de ensino, pesquisa e extensão, em nível de graduação e pós-graduação, com elaboração de trabalhos científico-acadêmicos que versem sobre temáticas afins ao Grupo; VIII - Agregar, organizar, administrar, captar fomentos internos e externos no âmbito discursivo; IX – Integrar docentes e discentes da área às suas atividades de pesquisa, por período indeterminado; X – Estabelecer redes de cooperação entre grupos de estudos e pesquisas afins; XI – Manter diálogo constante com a Pró-Reitoria de Pesquisa e com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista, para aprimorar as formas de fomento interno e/ou externo aos projetos de pesquisa desenvolvidos pelo Grupo. CAPÍTULO III – DA COMPOSIÇÃO Art 6º – O GED é composto por pesquisadores, estudantes, profissionais da área e técnicos, na condição de membros efetivos, colaboradores ou estudantes, conforme categorias norteadas pelo seu Estatuto. Art. 7º – O ingresso e a manutenção como membro do Grupo está sujeito aos critérios determinados pela Diretoria, fundamentados nos vínculos de pesquisa e orientação. Art. 8º – Para efetivar a condição de membro, o postulante deve, além do comprometimento necessário com os objetivos e os pressupostos político-acadêmicos do Grupo, possuir currículo lattes atualizado, ter indicação aprovada pela Diretoria do GED e solicitar oficialmente seu cadastro como associado. Parágrafo Único – Não existe limite para o número de membros do Grupo. Art. 9º – O membro participante do grupo, seja de qual categoria for, pode, em qualquer momento, desligar-se do GED por meio de solicitação oficial do interessado ou por decisão da Diretoria, em Assembleia, cabendo ao Presidente comunicar o seu desligamento por carta ou e-mail, quando alguma falta ética grave for cometida. CAPÍTULO IV – DA COMPETÊNCIA Art. 10º – O GED possui uma Diretoria, composta por um (01) Coordenador, que é o Presidente do Grupo, de caráter vitalício; um (01) Vice-Presidente, um (01) Secretário e um (01) Tesoureiro eleitos pelos integrantes do Grupo ou indicados pelo Coordenador, a contar da data de sua aprovação em Assembleia, conforme consta na Estatuto do Grupo. Art. 11º – Ao Coordenador do GED compete: I – Coordenar as reuniões e demais atividades do GED, podendo delegar tarefas ao Vice-Coordenador ou a quaisquer de seus membros; II – Representar o GED sempre que se fizer necessário, em qualquer instância, perante órgãos ou entidades públicas e privadas; III – Apresentar aos associados e à UNESP, bem como às agências de fomento (FAPESP, CNPq e CAPES) os relatórios, estudos, pesquisas, proposições e demais documentos contemplados pelos integrantes do GED; IV – Divulgar, periodicamente, relatórios contendo o resultado de análises de dados pesquisados e sugerir medidas que resultem na melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão na área de Linguística, Letras e Artes, voltados ao campo discursivo; V – Incentivar, apoiar e promover eventos de interesse do GED; VI – Promover intercâmbio com instituições de ensino e congêneres no país e no exterior, visando o desenvolvimento do ensino e da pesquisa; VII – Criar e manter atualizado um banco de dados para preservação da história do Grupo e divulgação de sua produção e atuação; VIII – Convocar reuniões ordinárias e extraordinárias do GED, na forma deste Regimento Interno e de acordo com o seu Estatuto; IX – Designar Secretário ad hoc, se necessário. Art. 12º – Ao Vice-Coordenador do GED compete: I – Substituir o Coordenador em suas faltas e impedimentos, bem como exercer outras atividades a ele designadas; II – Pleitear sempre pelo aprimoramento do espaço físico e das condições de infraestrutura para o Grupo. Art. 13º – Ao Secretário compete: I – Dar assistência os trabalhos do GED; II – Substituir o Vice-Coordenador em suas faltas e impedimentos; III – Responsabilizar-se pela atualização e distribuição da correspondência do Grupo; IV – Providenciar e divulgar relatórios previstos; V – Manter diálogo constante com a Pró-Reitoria de Pesquisa e de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista, para aprimorar as formas de fomento aos projetos de pesquisa desenvolvidos no Grupo e na Instituição; VI – Manter um cadastro atualizado das instituições, órgãos ou entidades públicas e privadas que envolvam atividade científica e/ou pesquisa em parceria ou não com o GED, no campo discursivo; VII – Revisar, compilar e reavaliar os dados consolidados de pesquisa; VIII – Fazer publicar, após aprovação, as alterações deste Regimento Interno e de membros do GED, quando necessário. Art. 14º – Compete ao Tesoureiro: I – Preparar os orçamentos necessários à boa execução de projetos do Grupo; II – Abrir, movimentar e encerrar contas bancárias do GED, junto com o Presidente; III – Arrecadar e contabilizar as contribuições dos sócios, rendas, auxílios e donativos, mantendo em dia a escrituração de tais rendas; IV – Descontar, endossar e quitar títulos de crédito do GED, junto com o Presidente; V – Apresentar relatórios de receita e despesas, sempre que forem solicitados; VI – Apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembleia Geral; VIII – Organizar os registros contábeis do GED. Art. 15º – Pode perder sua função de membro da Diretoria do GED o integrante que não comparecer independente de justificativa, a duas (02) reuniões ordinárias ou extraordinárias consecutivas, ou a quatro (04) reuniões ordinárias ou extraordinárias intercaladas, no período de 12 meses. Art. 16º – Desde que justificada a urgência, relevância ou importância, a Diretoria do GED pode deliberar “ad referendum” das reuniões ordinárias, prevista neste Regimento Interno e no Estatuto do Grupo. Art. 17º – Aos membros integrantes do GED compete: I – Comparecer a todas as reuniões ordinárias ou extraordinárias do GED para as quais forem convocados na forma deste Regimento Interno; II – Apresentar sugestões e discutir planos de trabalho e cronogramas de estudos a serem desenvolvidos pelo GED; III – Assessorar de forma colaborativa os membros do grupo na elaboração e implementação de projetos de pesquisa e na obtenção de financiamentos; IV – Contribuir para a quantidade e para a qualidade dos projetos de pesquisa desenvolvidos na Instituição por meio da produção individual e coletiva do grupo; V – Aumentar a divulgação e a publicação dos trabalhos desenvolvidos, em Eventos Científicos, em Livros e Revistas Indexados; VI – Contribuir com a qualidade do ensino e da pesquisa como um todo. CAPÍTULO VI – DO FUNCIONAMENTO Art. 18º – As reuniões regulares do Grupo ocorrem com periodicidade semanal. As datas, o local e o horário dos encontros ficam pré-determinados na primeira reunião de cada semestre, cuja participação dos membros é imprescindível e constam do Plano de Atividades semestral discutido e aprovado em reunião, com cronograma elaborado e divulgado na página do GED. Parágrafo 1º – Os recessos ou suspensões das reuniões regulares serão comunicados previamente aos membros do grupo, com antecedência mínima de 48 horas. Parágrafo 2º – As alterações de data, local e horário das reuniões regulares são de competência da Diretoria e são comunicadas previamente a seus membros, com antecedência mínima de 48 horas quando se tratar de reunião ordinária e 24 horas quando for reunião extraordinária, comunicada pelo Presidente. Art. 19º – Todas as reuniões, ordinárias e extraordinárias, do GED são convocadas pelo Presidente, estipuladas em calendário, sendo as reuniões ordinárias semanais, convocadas com, no mínimo, 24 (extraordinária) ou 48 (ordinária) horas de antecedência, por e-mail. O quorum para deliberação, quando for o caso, em ambas as reuniões, ocorre com a quantidade de membros exigida no Estatuto do Grupo. Parágrafo Único – Sempre que se faz necessário, o Presidente do GED, após discussão dos assuntos em pauta, coloca-os em votação, sendo aprovadas as deliberações tomadas por maioria simples (metade mais um) dos presentes. Ao Coordenador/Presidente é garantido o “voto de Minerva” (voto de desempate). CAPÍTUL O VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 20º – Os integrantes do GED devem zelar pelo bom andamento dos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo, respeitando suas deliberações, seu patrimônio e os prazos estabelecidos no cronograma de atividades apresentado e em desenvolvimento. Art. 21º – Este Regimento Interno pode ser alterado mediante proposta de emenda complementar ou supletiva, a qualquer dos artigos constantes, apresentada ao Presidente, por qualquer dos membros do GED, a qualquer tempo, desde que devidamente argumentada, pautada e aprovada em reunião especialmente convocada para este fim. O quorum mínimo deverá ser composto pela maioria absoluta de seus membros (dois terços) e voto da maioria simples (metade mais um) dos presentes, garantido o voto de desempate ao Presidente. Art. 22º – Os casos omissos deste Regimento serão resolvidos calcados no Estatuto do GED ou pelo Coordenador/Presidente do Grupo. Art. 23º – Este Regimento Interno entra em vigor a partir da data de sua aprovação em reunião extraordinária. Assis, 13 de maio de 2016. Luciane de Paula Fundadora, Presidente e Coordenadora do GED Data da aprovação: 13/05/2016. BAIXE O REGIMENTO EM PDF
- Grupos Parceiros | GED Unesp | Grupo de Estudos Discursivos
Conheça mais sobre os grupos parceiros do Grupo de Estudos Discursivos - o GED UNESP, com sede em Assis, no Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (Dell). Acesse o site e confira as publicações, membros, conteúdos e áreas de trabalho. Acompanhe o cronograma de estudos, sugestões de periódicos, blogs, sites, o GED Extensão, GED Ensino e muito mais. Grupos Parceiros Othersness International Reasearch Center Associação de Estudos sobre Discurso e Sociedade Slovo - Grupo de estudos do discurso O Consoante - projeto de ensino do Grupo de Pesquisa Gênese - Gêneros em situação de escrita Grupo de Estudos Linguagem & Dialogismo Grupo de Pesquisas no Campo Discursivo Grupo de Estudos do Gênero Canção - GeCan Coordenado pelo Professor Dr. Marcos Antonio Rocha Baltar, que atualmente investiga “A canção como um gênero de discurso multissemiótico influenciando construções identitárias: da corte francesa do século XIII à polis do século XX, na França e no Brasil”, é vinculado ao Núcleo de Estudos em Linguística Aplicada, NELA, do Programa de Pós-graduação em Linguística, PPGL, da Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, e desenvolve estudos sobre a canção como objeto de ensino e a aprendizagem da língua portuguesa com foco na Análise Multissemiótica da Canção. Grupo de Pesquisa Diálogo Grupo de Estudos Discursivos sobre o Círculo de Bakhtin Grupo de Estudos de Análise do Discurso - Araraquara Grupo e Estudos em Aquisição da Linguagem Grupo de Estudos Bakhtinianos Grupo de Estudos Discursivos Grupo de Estudos Bakhtinianos Grupo de Estudos Linguísticos Texto, Discurso e Ensino Grupo de Estudos Bakhtinianos dos Gêneros do Discurso Grupo de Estudo Mediações, Discursos e Sociedades Amazônicas Grupo de Pesquisas em Espacialidades Artísticas Laboratório de Estudos Discursivos Foucaultianos Laboratório de Estudos do Discurso e do Corpo Laboratório de Estudos Epistemológicos e de Discursividades Multimodais Grupo de Estudos dos Gêneros do Discurso
- Ana Beatriz Maia Barissa | GED Unesp
Lattes ORCID Ana Beatriz Maia Barissa Pesquisa Concluída ana.barissa@unesp.br Universidade Estadual Paulista (Unesp) Doutora (2024) em Linguística e Língua Portuguesa pelo programa de Pós-Graduação de Linguística e Língua Portuguesa da UNESP/Araraquara e Mestre (2019) pelo mesmo Programa e Instituição. Graduada (2017) em Letras com habilitação Português/Japonês pela Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Ciências e Letras/Assis (UNESP/FCL-Assis) e egressa do Grupo de Estudos Discursivos - GED, coordenado pela professora Luciane de Paula. Durante a graduação, desenvolveu pesquisa em Iniciação Científica financiada pela PIBIC/CNPq na área de Análise do Discurso intitulada "Contos de uma fada: A Malévola da história", com renovação da bolsa, de título "Contos de uma bruxa: A construção da vilania em Malévola". desenvolveu uma pesquisa de Mestrado, "Por e para fãs: Uma análise dialógica de Severus Snape em um enunciado transmidiático", cujo foco se volta para a construção de um personagem literário em uma obra transmidiática. A ênfase do trabalho se centra na circulação e recepção da saga Harry Potter e resultam em produções autorais dos fãs. No Doutorado, a pesquisa se volta para a discussão de maternidade e amor materno a partir da imagem da personagem Regina Mills (Rainha Má), da série estadunidense "Once Upon a Time", a partir da perspectiva bakhtiniana de linguagem. Principais projetos Contos de uma fada: A Malévola da história PAULA, Luciane de; BARISSA, Ana Beatriz Maia Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: CNPq (PIBIC) 2015-2016 O presente trabalho tem como proposta analisar a relação existente entre os contos de fadas tradicionais e suas versões contemporâneas feitas em filmes e animações e refletir acerca da constituição de sentido em cada gênero e enunciado. Para tanto, as obras selecionadas como corpus da pesquisa são: o conto “A bela adormecida no bosque”, de Charles Perrault, e “A bela adormecida”, dos irmãos Grimm, em diálogo com o balé “A bela adormecida”, de Tchaikovsky, com o desenho “A bela adormecida” e com o filme “Malévola”, ambos da Disney e, a partir desses, refletir a (re)constituição das amarras que há entre as noções de gênero, arquitetônica, estética, voz, autoria e estilo. Para norteamento da pesquisa, será utilizada a relação entre os estudos do Círculo de Bakhtin e os universos de enunciado verbo-voco-visuais contemporâneos, e refletir sobre o conceito de intergenericidade presentes nas obras citadas. A proposta ainda se estende sobre as categorias bakhtinianas de análise pertinentes para abordar enunciados verbo-voco-visuais contemporâneos. A metodologia a ser utilizada na pesquisa contará com um material bibliográfico, dividido em dois tipos: um material teórico, já que a proposta é de se voltar às obras do Círculo russo, para a análise de enunciados verbo-voco-visuais; e o material analítico, que contará com materialidades diversas, tanto estáticas quanto em movimento. Contos de uma bruxa: A construção da vilania em Malévola PAULA, Luciane de; BARISSA, Ana Beatriz Maia Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: CNPq (PIBIC) 2016-2017 Ressignificada para uma ambientação do século XXI, a obra fílmica Malévola – cuja proposta de (re)criação retoma, não somente a animação, mas as narrativas populares – traz em si a (re)contagem de uma fada bruxa construída em sua forma humaniza o que, dessa forma, faz-se apresentar não apenas como uma bruxa e seu lado mal, mas também como uma fada. Esta pesquisa, em continuação a proposta anterior – cujo foco recaía em no lado bom de um vilão canônico das indústrias Disney –, compromete-se a analisar de forma dialético-dialógica a construção da vilania dos personagens Disney a partir da fada-bruxa humanizada (re)criada pelo Walt Disney Studios. Com este propósito estabelecido, a pesquisa possui como seu embasamento teórico os estudos acerca da linguagem e seu funcionamento dialógico proposto pelo Círculo de Bakhtin, além de retomar alguns de seus conceitos-base, como sujeito, ideologia, enunciado e cronotopia, a fim de dar suporte para a presente proposta de pesquisa Por e para fãs: uma análise dialógica de Severus Snape em uma produção transmidiática BARISSA, Ana Beatriz Maia. Pesquisa (Dissertação de Mestrado) 2017-2019 A proposta deste projeto é analisar a constituição do personagem Severus Snape, da saga Harry Potter, num vídeo chamado Severus Snape e os marotos, veiculado no Youtube e produzido por fãs. Pretende-se compreender a construção desse personagem, realizada a partir da interpretação da saga como uma resposta verbivocovisual transmidiática a um enunciado verbal (os livros de Rowling). Esta proposta se fundamenta nos estudos do Círculo de Bakhtin e na ideia de cultura da convergência de Jenkins. O método é o dialético-dialógico, realizado por cotejo. Compreender como o jogo entre leitura e produção ocorre em enunciados transmidiáticos é o objetivo desta proposta. A relevância que justifica o estudo se volta à relação produção, circulação e recepção dos enunciados na contemporaneidade. Era uma vez uma Rainha: uma análise dialógica de Regina, de Once upon a time BARISSA, Ana Beatriz Maia. Pesquisa (Tese de doutorado) - Apoio: CAPES 2020-2024 A proposta deste projeto é analisar a presença do discurso familiar Disney presente na constituição da personagem da Rainha Má, da série televisiva estadunidense Era uma vez, distribuída pela Disney – ABC Domestic Television. Também conhecida no seriado pelo nome Regina Mills, pretende-se compreender a configuração dessa figura icônica dos contos de fadas, (des)construída da sua elaboração arquetípica vilânica e tradicional das narrativas populares e que, agora, apresenta-se com uma imagem ambivalente. A partir dessa (re)contagem dos contos de fadas, o presente trabalho tem como pretensão observar o movimento vilã-heroína de Regina e mostrar como esse processo ocorre embasado no desejo de vingança (motivação inicial para o andamento da trama) e no ser-mãe da personagem, construção comum e tradicional das produções Disney. Assim, nosso trabalho contemplará as concepções de mulher, maternidade e amor materno desenvolvidos na série. Esta proposta se fundamenta nos estudos do Círculo de Bakhtin. O método é o dialético-dialógico, realizado por cotejo. Compreender como se dá o processo de construção do sujeito Rainha Má, constituída em sua ambivalência – na vilania e na relação familiar, como um dos discursos de mais força dos estúdios Disney – é o objetivo deste trabalho. A relevância que justifica o estudo se volta ao discurso Disney, tão presente em diversas produções contemporâneas (como é o caso de Era uma vez) e que faz perpetuar valorações ideológicas evidentes nas narrativas populares desde seu surgimento. Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável PAULA, Luciane de. Extensão 2023-2026 (em andamento) Este projeto de extensão tem como objetivo propor e implementar atividades de leitura e produção de gêneros discursivos diversos na escola e fora dela, possibilitando uma formação multiletrada crítica. O público das ações socioculturais educativas transita entre o último ano do ensino fundamental II (9º ano) e o ensino médio (1º, 2º e 3º anos) e também se volta às associações e coletivos culturais e sociais. Os textos trabalhados, de diversas materialidades (canção, videoclipe, filme, série, pintura, HQ, jogos etc), tratarão de temas contemporâneos e contemplarão conteúdos de Linguagens e Artes, produzidos por autores-criadores negros, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. Interessa proporcionar, de forma dialógica, discussões acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe na escola e na sociedade, a fim de refletir acerca da heterogeneidade das diversidades e proporcionar equidades. O projeto, experimental e interventivo, tem caráter extensionista, associado à pesquisa, ao ensino e à inovação. A proposta parte de uma escola pública da cidade de Assis, interior de São Paulo, para, a partir das vivências, desenvolver protótipos de ensino e jogos pedagógicos produzidos com material reciclado, que possam ser adaptados e aplicados em outras comunidades (locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais). Com isso, estimular a inclusão entre jovens, na escola, na comunidade e na universidade (graduação e pós-graduação); e visibilizar vozes e sujeitos excluídos (por preconceito e discriminação), ao potencializar seus saberes, assim como uma forma de sociabilidade de suas culturas, tramadas como formas de atuação – em consonância com os ODS 4, 5, 10,16 e 17, de maneira transversal. A linguagem do GED - Grupo de Estudos Discursivos: inovação e desenvolvimento tecnológico, divulgação e popularização da ciência PAULA, Luciane de. Desenvolvimento e Inovação Desenvolvimento e Inovação Este projeto propõe congregar pesquisas individuais e estabelecer redes entre grupos, de modo institucional, em âmbito nacional e internacional, por meio do GED - Grupo de Estudos Discursivos; assim como pretende desenvolver estratégias discursivas de inovação e desenvolvimento tecnológicos, espaços de divulgação e popularização da ciência, tendo as redes sociais (Youtube, Instagram, Twitter, Facebook, Spotify, LinkedIn e TikTok) integradas no site do GED, com espaço para debate (em fóruns de discussão), organização de eventos, área de trabalho e divulgação de pesquisas e práticas de ensino e de extensão em desenvolvimento, com sugestões de produções e ações sociais. A construção de uma modalização do site do GED pretende servir como modo de ilustrar como capitanear engajamento sociocultural e educacional por meio de um centro de atividades de inovação de linguagens do fazer científico, em especial, discursivos. O objetivo central é socializar e construir saberes coletivamente, com ênfase em enunciados multimodais. Os intuitos específicos se voltam às produções de maneira mais acessível e horizontalizada e à conscientização da função primordial da Universidade: refletir sobre e contribuir com as necessidades sociais da comunidade, em âmbito global (com respeito às singularidades local, regional, estadual, nacional e internacional). A relevância diz respeito à e os resultados esperados pretendem integrar academia(s) e sociedade(s). Todas as vidas importam: protótipos multiletrados de gêneros discursivos multimodais PAULA, Luciane de. Ensino 2022-2023 Este projeto objetiva implementar atividades de leitura de gêneros discursivos diversos nos três anos do ensino médio (EM) de uma escola pública de Assis-SP em parceria com a graduação em Letras da UNESP-FCLAs, tendo como foco a relação universidade e educação básica, a fim de possibilitar uma formação multiletrada, por meio de metodologia prototípica inovadora. Os textos a serem trabalhados, de diversas materialidades, tratarão de temáticas contemporâneas e contemplarão conteúdos do currículo de Linguagens. A proposta é a de proporcionar, de forma dialógica, debates acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe, essenciais e que não podem ficar apartadas da escola. O norte é a heterogeneidade das diversidades e os saberes múltiplos, por meio de leituras e produções plurais. O projeto de núcleo de ensino, experimental e interventivo, está associado à pesquisa da proponente e à extensão universitária. A proposta visa desenvolver protótipos de ensino, criados pelos alunos-bolsistas (orientados pela docente), a serem aplicados no EM da escola parceira e podem ser adaptados a outras escolas. Pretende-se, com isso, estimular a inclusão, visibilizar vozes e sujeitos e multiplicar saberes, em consonância com os ODS 4, 5, 10, 16 e 17, de maneira transversal. Topo
- Bárbara Melissa Santana | GED Unesp
Lattes ORCID Bárbara Melissa Santana Pesquisa Concluída barbaramelissasantana@gmail.com Doutora e Mestra em Linguística e Língua Portuguesa pelo Programa de Pós Graduação em Linguística e Língua Portuguesa da Unesp Araraquara. Desenvolveu seus trabalhos acadêmicos sob a orientação da Profa. Dra. Luciane de Paula, com período de estágio doutoral na Queen Mary University of London, sob a coorientação do Prof. Dr. Galin Tihanov (2018- 2019). É Licenciada em Letras - Português e Francês (2015) pela Unesp Assis. Em seu percurso docente, atuou como professora bolsista do curso de Relações Públicas (2018), vinculada ao Departamento de Ciências Humanas da Unesp Bauru e, atualmente, atua como Professora de Língua Portuguesa no Município de Dois Córregos e no Colégio Tyto Barra Bonita. Anteriormente, atuou como membro do GED - Grupo de Estudos Discursivos (2011 - 2020). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Análise Dialógica do Discurso e trabalhou com o Círculo de Bakhtin e a Filosofia de linguagem Principais projetos A trilogia Cinquenta Tons: Análise discursiva de um fenômeno transmidiático SANTANA, Bárbara Melissa. Pesquisa (Tese de Doutorado) - Apoio: CAPES 2017-2022 Este trabalho é voltado à análise discursiva de enunciados postados na seção de comentários na plataforma de vídeos Youtube, em específico, no canal oficial de divulgação da trilogia Cinquenta Tons no Brasil, o Universal Pictures Brasil. Nosso objetivo é analisar dialogicamente as imagens de gêneros masculino e feminino reverberadas nos comentários do público em resposta à trilogia Cinquenta Tons, levando em consideração a relação dialético-dialógica entre essas imagens e a sociedade contemporânea. Ao partirmos da análise das falas cotidianas, temos como propósito analisar o universo da cultura que as contextualiza. A análise desse universo contextual é feita a partir da retomada histórica dos romances sentimentais e pudemos compreender que a trilogia Cinquenta Tons é um enunciado respondente, que repete imagens de gênero cristalizadas e também provoca a repetição de tais imagens. Para chegar a essa conclusão, retomamos a trajetória dos paperback romances e da fórmula que embasa o enredo dessas narrativas. O percurso de pesquisa nos mostra que os comentários respondem não apenas aos livros, aos filmes ou aos trailers da trilogia, mas também à cadeia de enunciados aos quais a própria trilogia responde e, além desses, a outros enunciados, mesmo que provenientes de outros campos da atuação humana. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e analítica, com base na episteme bakhtiniana. Há também o uso de referencial teórico da Literatura, como Thurston (1987) e Snitow (1983) e dos Estudos de Gênero, como Beauvoir (2009), Butler e Tiburi (2019). La Majorité Opprimée: ironia e inversão na crítica a imagens de feminino e masculino SANTANA, Bárbara Melissa. Pesquisa (Dissertação de Mestrado) - Apoio: FAPESP 2015-2017 Este trabalho se volta à análise discursiva do curta metragem francês La Majorité Opprimée, dirigido por Eleonore Pourriat e lançado da rede social Youtube em 2010. A obra selecionada como corpus desta pesquisa explora as relações entre os gêneros masculino e feminino a partir da inversão das performances de gêneros na sociedade contemporânea. A inversão que embasa a narrativa critica e ironiza a desigualdade de gêneros naturalizada nessas relações no mundo contemporâneo, em específico, a sociedade francesa do século XXI. Ao destacar a inversão e a ironia da obra como objetos de análise, nos aprofundamos no estudo dos estereótipos de feminilidade e masculinidade representados em La Majorité Opprimée, bem como nos voltamos à análise da crítica ao patriarcado que é feita no curta a partir da inversão das performances de gênero. O aprofundamento dessas questões leva em consideração a constituição histórica dos gêneros masculino e feminino, que se articula, ao longo do texto, com a contextualização dos sujeitos masculino e feminino sob um olhar cultural ao longo da história. O trabalho se fundamenta nas materialidades verbivocovisuais que compõem o enunciado em questão, com base teórica nos estudos do Círculo de Bakhtin sobre enunciado, signo ideológico, sujeito, dialogia e gênero discursivo, além de ter como referência escritos de Judith Butler e Simone de Beauvoir. A partir do arcabouço teórico bakhtiniano, olhamos para os sujeitos semiotizados na obra como representações dos sujeitos feminino e masculino do mundo contemporâneo e os entendemos como construções sociais e históricas, aspecto que se constitui como fio condutor do trabalho. Ecologicamente ideológico: a ideologia da sustentabilidade nos discursos da Natura SANTANA, Bárbara Melissa. Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: FAPESP 2012-2014 Este projeto propõe refletir sobre a temática da sustentabilidade como um artifício relacionado a uma estratégia de persuasão dos sujeitos (eu - marca/Natura / outro - consumidores e leitores, respectivamente) e destaca a contradição inerente ao discurso "ecologicamente correto", problemática existente no discurso da empresa de cosméticos Natura. Com o objetivo de analisar a trama que compõe o cenário em que se calca o aspecto ideológico de tal discurso e refletir acerca do discurso "verde" das campanhas publicitárias que compõem o corpus deste projeto, propõe-se, aqui, a efetuar tal pesquisa a partir dos estudos do Círculo de Bakhtin, mediante os conceitos de signo ideológico, gênero e discurso. Topo
- Nicole Mioni Serni | GED Unesp
Lattes ORCID Nicole Mioni Serni Pesquisas Concluídas nicolemioniserni@gmail.com Unesp Atualmente é supervisora pedagógica na empresa Sprache und Wissen. Foi professora substituta do Departamento de Linguística da UNESP de Araraquara durante o segundo semestre de 2019. Possui doutorado em Linguística e Língua Portuguesa pelo Programa de Pós-Graduação da UNESP de Araraquara. Desenvolveu, sob a orientação de Luciane de Paula, a pesquisa: Canções cinematográficas: análise dialógica do filme musical Les Misérables com financiamento CNPq. Durante os meses de maio a agosto de 2017 efetuou estágio em Nova York (EUA) no Graduate Center da City University of New York, com bolsa Capes PDSE, sob a orientação de Peter Hitchcock. Concluiu o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa da UNESP Araraquara com financiamento CNPq. É graduada em Letras (Licenciatura Plena em Línguas Portuguesa, Alemã, Inglesa e respectivas Literaturas) pela UNESP de Assis e Araraquara. Desenvolveu, durante a graduação, sob orientação de Luciane de Paula, com financiamento FAPESP, um projeto de pesquisa (nível de Iniciação Científica) intitulado Moça com Brinco de Pérola: diálogos possíveis. Já participou dos grupos de estudo SLOVO e GED e investigou o filme musical sob a ótica dos estudos do Círculo Bakhtin, Medveded, Volochinov. Principais projetos Canções cinematográficas: análise dialógica do filme musical Les Misérables SERNI, Nicole Mioni. Pesquisa de Doutorado 2014-2018 Esta pesquisa se propõe a analisar o filme musical Les Misérables (2012), de Tom Hooper, sob a ótica dos estudos do Círculo Bakhtin, Medvedev, Volochinov, tendo como objetivo refletir, por meio de uma análise dialógica, acerca da constituição da arquitetônica do filme musical como gênero discursivo, em sua forma, conteúdo, estilo, produção e circulação, conforme as ideias do Círculo. A partir de Lés Misérables este trabalho busca investigar a especificidade do gênero filme musical assim como analisar os diálogos entre o filme escolhido, a obra de Victor Hugo e a peça musical da Broadway. A canção, aqui também considerada como um gênero, é elemento constitutivo do filme escolhido e sua presença é de extrema importância na formação do musical, configurando-o como intergenérico. O filme musical: uma análise dialógica de Across the Universe SERNI, Nicole Mioni. Projeto de Pesquisa de Mestrado 2012-2014 Ao considerar o cinema como um gênero fértil para o estudo de diálogos entre gêneros esta pesquisa reflete acerca do filme musical Across the Universe (2007), de Julie Taymor. O gênero cinema e o gênero canção encontram-se em constante diálogo no gênero filme, tipo musical, e especificamente, no corpus aqui trabalhado. As canções inseridas no filme são todas compostas pela banda britânica dos anos sessenta The Beatles. As relações dialógicas e as genericidades reconhecidas nesta pesquisa são trabalhadas sob a ótica dos estudos do Círculo de Bakhtin, Medvedev Volochinov e buscam analisar como o filme Across the Universe incorpora as canções de The Beatles e de que maneira o musical dialoga com a letra de cada canção e com cada situação em que são interpretadas no filme. No corpus desta pesquisa, os diálogos ocorrem, principalmente, entre a narrativa fílmica e as canções de The Beatles que a constituem, assim como a situação histórica vivida pela banda britânica dialoga com a época dos Estados Unidos retratada na obra: a contracultura dos anos 60/70. Ainda que, obviamente, existam outras relações no discurso em análise, deve-se levar em conta que é impossível esgotá-las, principalmente ao se considerar a concepção de diálogo do Círculo, adotada nesta pesquisa. Sob a abordagem dialógica do Círculo a análise do filme em questão possibilita reconhecer o gênero cinema como característico por ser composto por outros gêneros que a ele se incorporam, como em Across the Universe, em que gêneros como canção e dança são parte da construção do gênero filme e do tipo musical. Moça com Brinco de Pérola: diálogos possíveis SERNI, Nicole Mioni. Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica 2011 Para fazer do filme uma ferramenta poderosa e capaz de enriquecer os processos de ensino-aprendizagem, em sala de aula e fora dela, a pesquisa é um item indispensável que deve permear os trabalhos desenvolvidos por todos os participantes da ação educativa: o pesquisador da academia, o professor que atua na sala de aula (seja do ensino fundamental, médio ou superior) e o aluno (independente do nível no qual este se encontra em sua formação). Ao pensar nesse desafio, o presente projeto propõe, a partir da concepção balizadora do Círculo Bakhtin, Medvedev, Volochinov (a dialogia), a refletir sobre o filme Moça com brinco de pérola (2003), de Peter Webber, com vistas a demonstrar que o gênero cinema, explorado em seus diálogos interdiscursivos e intertextuais, pode fazer parte do processo de ensino-aprendizagem de maneira eficaz, permitindo ao aluno exercitar sua cidadania de maneira consciente, por meio do exercício de análise e de capacidade crítica que o trabalho com o gênero proporciona. Desse modo, acredita-se que este projeto possa oferecer à instituição escola uma contribuição efetiva no que tange aos processos de letramento. Topo
- Priscila da Costa Silva | GED Unesp
Lattes ORCID Priscila da Costa Silva Aluna Pesquisadora priscila-costa.silva@unesp.br Universidade Estadual Paulista (Unesp) Graduanda em Letras com habilitação Português/Inglês pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis (UNESP) e integrante do Grupo de Estudos Discursivos (GED) coordenado pela Profa. Dra. Luciane de Paula. Atualmente desenvolve pesquisa na área de Linguística — Análise Dialógica do Discurso com o apoio da Bolsa PIBIC/CNPq a partir da temática: “O artivismo cancioneiro de Bia Ferreira: leitura dialógica de uma escrevivência nodal social”. Também participa como professora voluntária de Inglês no Centro de Línguas e Desenvolvimento de Professores (CLDP) na UNESP-Assis. Principais projetos O artivismo cancioneiro de Bia Ferreira: leitura dialógica de uma escrevivência nodal social SILVA, Priscila da Costa; PAULA, Luciane de. Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: CNPq (PIBIC) 2023-2024 Fundamentado nos estudos bakhtinianos, o presente projeto de pesquisa pretende compreender o engajamento da canção contemporânea produzida por grupos sociais vulnerabilizados por sua condição de gênero, raça e classe, numa tomada de consciência acerca de seu fazer estético como arma de sócio-político-cultural. A produção de canções e videoclipes de Bia Ferreira, nesse sentido, é exemplar, uma vez que a autora-criadora, como compositora e multi-instrumentista, declara que seu objetivo com sua arte é incomodar ao tratar, com sua singularidade estilística e formal (a utilização da forma, em seu projeto arquitetônico autoral, à sua maneira estilística, constrói sua estratégia discursiva de luta social), de modo direto (especialmente nas letras) e, ao mesmo tempo, harmônico melodicamente (ao que se refere à composição musical) - para ter sua mensagem esteticossocial aceita pela audição sonora de seu público. Com isso, espera-se atingir, por meio de um movimento dialético-dialógico, o objetivo do projeto: Refletir sobre as vozes resistentes que lutam contra a opressão social, em atos éticos-estéticos, como se propõe Bia Ferreira com sua arte-ativista. A linguagem do GED - Grupo de Estudos Discursivos: inovação e desenvolvimento tecnológico, divulgação e popularização da ciência PAULA, Luciane de. Inovação e Desenvolvimento 2023-2025 (em andamento) Este projeto propõe congregar pesquisas individuais e estabelecer redes entre grupos, de modo institucional, em âmbito nacional e internacional, por meio do GED - Grupo de Estudos Discursivos; assim como pretende desenvolver estratégias discursivas de inovação e desenvolvimento tecnológicos, espaços de divulgação e popularização da ciência, tendo as redes sociais (Youtube, Instagram, Twitter, Facebook, Spotify, LinkedIn e TikTok) integradas no site do GED, com espaço para debate (em fóruns de discussão), organização de eventos, área de trabalho e divulgação de pesquisas e práticas de ensino e de extensão em desenvolvimento, com sugestões de produções e ações sociais. A construção de uma modalização do site do GED pretende servir como modo de ilustrar como capitanear engajamento sociocultural e educacional por meio de um centro de atividades de inovação de linguagens do fazer científico, em especial, discursivos. O objetivo central é socializar e construir saberes coletivamente, com ênfase em enunciados multimodais. Os intuitos específicos se voltam às produções de maneira mais acessível e horizontalizada e à conscientização da função primordial da Universidade: refletir sobre e contribuir com as necessidades sociais da comunidade, em âmbito global (com respeito às singularidades local, regional, estadual, nacional e internacional). A relevância diz respeito à e os resultados esperados pretendem integrar academia(s) e sociedade(s). A música pintada por Chagall: uma leitura bakhtiniana verbivocovisual SILVA, Priscila da Costa; PAULA, Luciane de. Pesquisa - Apoio: CNPq (PIBIC) 2024-2025 (em andamento) Este projeto se fundamenta nos estudos bakhtinianos, voltados à dialogia entre arte e vida, tão cara a Bakhtin, Volóchinov, Medviédev, Sollertinski, Yudina e outros pensadores do que se consagrou denominar Círculo de Bakhtin; e também à vanguarda russa do início do século XX, pois proposta de algumas correntes estéticas e de alguns artistas entusiastas da Revolução de 17 e do que chamaram de “arte de esquerda”. Dentre eles, destaca-se Chagall, o judeu exilado de sua terra natal, a Vitebsk de outrora (hoje, Bielorrússia) pela perseguição. Uma das características que os estudiosos costumam atribuir à arte de Chagall é a musicalidade das cores e a harmonia dos elementos contrastantes de sua pintura. Os termos (lexemas) que nomeiam as obras, as cores, a escolha pela posição e localização, dimensão e direcionamento faciais e corporais semiotizam-se como signos ideológicos que marcam o posicionamento valorativo e emotivo-volitivo autoral-criador do pintor, de modo singular em cada tela. Pensar como elementos figurativos como os violinistas aparecem no imaginário pictórico de Chagall e sua significação, e como suas cores e formas expressam sonoridades e ritmos é um objetivo desta proposta, que coaduna com a da orientadora, tendo em vista que, a partir da noção de verbivocovisualidade de Joyce, pensamos o quanto essa noção, sem essa nomeação, é constitutiva da concepção de linguagem bakhtiniana e se encontra atrelada ao papel da arte na Rússia do início do século XX, assumida como “engajada” com a vida sociocultural. Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável PAULA, Luciane de Extensão Universitária - Apoio: PROEC 2023-2026 (em andamento) Este projeto de extensão tem como objetivo propor e implementar atividades de leitura e produção de gêneros discursivos diversos na escola e fora dela, possibilitando uma formação multiletrada crítica. O público das ações socioculturais educativas transita entre o último ano do ensino fundamental II (9º ano) e o ensino médio (1º, 2º e 3º anos) e também se volta às associações e coletivos culturais e sociais. Os textos trabalhados, de diversas materialidades (canção, videoclipe, filme, série, pintura, HQ, jogos etc), tratarão de temas contemporâneos e contemplarão conteúdos de Linguagens e Artes, produzidos por autores-criadores negros, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. Interessa proporcionar, de forma dialógica, discussões acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe na escola e na sociedade, a fim de refletir acerca da heterogeneidade das diversidades e proporcionar equidades. O projeto, experimental e interventivo, tem caráter extensionista, associado à pesquisa, ao ensino e à inovação. A proposta parte de uma escola pública da cidade de Assis, interior de São Paulo, para, a partir das vivências, desenvolver protótipos de ensino e jogos pedagógicos produzidos com material reciclado, que possam ser adaptados e aplicados em outras comunidades (locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais). Com isso, estimular a inclusão entre jovens, na escola, na comunidade e na universidade (graduação e pós-graduação); e visibilizar vozes e sujeitos excluídos (por preconceito e discriminação), ao potencializar seus saberes, assim como uma forma de sociabilidade de suas culturas, tramadas como formas de atuação – em consonância com os ODS 4, 5, 10,16 e 17, de maneira transversal. Topo
- II CED | GED Unesp
II CED - Ciclo de Estudos Discursivos DATA: 18 de junho de 2013 LOCAL: Auditório Antônio Merisse da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Assis PROGRAMAÇÃO 13h – Credenciamento 14h – Abertura Oficial 14h15 – Atividade artístico-reflexiva com Isabela Morais 14h30 – Palestra: A multiplicidade da concepção bakhtiniana de linguagem Adail Sobral (Universidade Católica de Pelotas – UCPel) 16h – Café artístico-reflexivo, com Isabela Morais 16h30 – Discussão sobre a obra Para uma Filosofia do Ato Responsável, de M. Bakhtin 17h30 – Atividade artístico-reflexiva com Isabela Morais 18h – Encerramento COMITÊ ORGANIZADOR Luciane de Paula (Coordenação Geral) Sônia Regina Moraes (Coordenadora Administrativa) COMISSÃO DE TRABALHO Aline do Prado Aleixo Soares (Divulgação) Bruna de Souza Silva (Secreataria) Tatiele Novais Silva (Secretaria) MONITORIA Ana Paula Lopes Cardoso Bárbara Melissa Santana Danyllo Ferreira Leite Basso Dener Martins de Oliveira Gustavo de Castro Igor Augusto Leite Marcela Barchi Paglione Natalie Ferreira Carvalho Silva Priscila Yamaguchi Leal Rafael Marcúrio Da Cól Thaís Josefi Silva REALIZAÇÃO GED – Grupo de Estudos Discursivos PROMOÇÃO GED – Grupo de Estudos Discursivos Departamento de Linguística Slovo – Grupo de Estudos Discursivos APRESENTAÇÃO O II CED pretende reunir grupos de estudos e estudiosos da área discursiva. O centro das discussões será em torno da obra Para uma Filosofia do Ato Responsável, de Mikhail Bakhtin e suscitará temáticas voltadas à ética, à estética, ao ato, à noção de sujeito, responsabilidade, responsividade, gênero e autoria, de maneira profunda e crítica. JUSTIFICATIVA A realização do II CED se justifica pela necessidade de se refletir de maneira criteriosa acerca dos estudos bakhtinianos e este evento possibilitará discutir sobre uma temática sine qua non (a ética e a responsabilidade dos sujeitos, em seus atos discursivos) não apenas para a área dos estudos linguísticos e de Letras, mas também para a responsividade dos sujeitos contemporâneos e seus atos tanto científicos quanto cotidianos. Sua colaboração para a atuação profissional de professores e pesquisadores da área e de áreas afins (como História, Psicologia, Ciências Sociais, Filosofia, entre outras) também justifica a sua realização, pois, além de tratar da obra do referido Círculo, colocará em voga o método de pesquisa dos estudos da linguagem como filosofia concreta de e pela linguagem: ato em ação, a atuação das Letras. No caso específico do GED e do curso de Letras de Assis, o evento colaborará com a formação de alunos-pesquisadores, bem como estimulará novas pesquisas e ainda o fortalecimento de uma linha de pesquisa em construção em estudos bakhtinianos na Unidade. OBJETIVOS Estimular o desenvolvimento de pesquisas nas áreas dos estudos discursivos; Aprofundar estudos realizados pelos pesquisadores do GED e do Slovo; Complementar e ampliar conhecimentos adquiridos na graduação e na pós-graduação da área de Letras – Linguística e Língua Portuguesa; Expandir o diálogo entre Unidades, Universidades e Grupos de Estudos e Pesquisas. Fotos do evento II CED II CED II CED II CED 1/9
- Arte no IV SIED | GED Unesp
Arte UDI Cello Ensemble O UDI Cello Ensemble, orquestra de violoncelos, é dirigido por Kayami Satomi, professor de violoncelo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Criado em 2009, o Ensemble inclui em seu repertório obras nacionais e contemporâneas e conta com 30 estreias mundiais, que, em sua maioria, são obras dedicadas ao grupo. Sua trajetória é marcada por parcerias com diversos músicos, estilos musicais e artistas, tais como: Marcos Arakaki, Júlio Medaglia, Roberto Tibiriçá, Dimitri Cervo, Antonio Pinto, Martha Herr, Michael Vollhardt, Matias de Oliveira Pinto e Corpo de Baile de Niterói. Nos últimos três anos, o UDI Cello Ensemble somou mais de 100 concertos, apresentando-se em sete estados brasileiros. Além disso, por sua distinta formação e seu repertório exclusivo, o grupo tem sido convidado a se apresentar em importantes festivais e movimentos artísticos no Brasil, dos quais destacam-se o XIV Encontro de Violoncelos de Porto Alegre (RS), o Festival de Violoncelos de Ouro Branco (MG), a 7ª, a 8ª, a 9ª e a 10ª edição do Festival de Cordas Nathan Schwartzman, a 1ª, a 2ª e a 3ª edição do MUDANTE (Festival de Música Dança e Teatro de Uberlândia, MG), a 17ª e a 18ª edição do RICE (Rio International Cello Encounter), a 20ª Bienal de Música Contemporânea (RJ), das séries Prelúdio 21 (RJ) e Compositores de Hoje (RJ) e o 52° Festival Villa-Lobos (RJ). Em concursos, o UDI Cello Ensemble foi vencedor do Segunda Musical, realizado em Belo Horizonte (MG) em março de 2013 e da categoria de Música de Câmara do XXXIII Concurso Latino Americano Rosa Mística, ocorrido em outubro de 2014 em Curitiba (PR). Ganhou também o 3° lugar do 51° Festival Villa-Lobos, realizado no Rio de Janeiro em novembro de 2013. UDI Cello Ensemble no IV SIED - Simpósio Internacional de Estudos Discursivos Concerto: UDI CELLO DE NORTE A SUL Plano A de repertório (73 minutos) 1. Torolobiana 7’ 2. Bachianas 1 17’ 3. Três danças latinas 9’ 4. Brincadeira musical 5’ 5. Suite de canções infantis 12’ 6. Medley filmes 10’ 7. Dobrado 4’ Bis 1. La muerte Del angel 5’ 2. Tamba-tajá 4’ Site: http://udicello.com/ Facebook: UDI Cello Ensemble Isabella Morais Isabela Morais começou os estudos e apresentações musicais ainda criança, durante sua formação musical no Conservatório Municipal de Música Heitor Villa Lobos em Três Pontas e sempre em parceria com seu irmão, Bruno Morais, atuando nos mais distintos projetos. Estudou canto com a Maestrina Danielle Abreu e com a cantora Rita Maria, em São Paulo. Idealizadora, vocalista e instrumentista na banda Marginália e na estrada com Ummagumma The Brazilian Pink Floyd há 16 anos. Participou da gravação do álbum e da turnê do projeto "E a gente sonhando" (2010-2011) de Milton Nascimento, integrando o coro ao lado de músicos trespontanos. Em Araraquara (2006 a 2013), integrou o grupo de estudo de ritmos populares "Bando do Tiê Preto" e também trabalhou em parceria com o trompetista Leandro Oliveira, com temas de jazz, bossas e releituras. Na sua temporada em São Paulo (2013 e 2014), trabalhou com o Trio Ogã no projeto "A Bênção de Moraes", se apresentando no MIS e participando da gravação do especial da Rádio Uol sobre Vinicius de Moraes. Também com o Trio Ogã levou ao MIS o show "Aquela Aquarela mudou" dialogando com a obra de Ary Barroso. Foi durante a parceria com o trio que o show "Das coisas que aprendi com Elis" nasceu em 2014, homenageando Elis Regina. É professora de canto e além dos projetos solos, violão e voz, parcerias com o percussionista Alesandro Brito, também integra a banda de pop rock Centauro. Fernando Anitelli em Voz e Violão apresenta O Teatro Mágico Com mais de 2 milhões de álbuns vendidos, 7 Cds autorais, 3 DVDs, 4 músicas em novelas e um dos maiores projetos da música independente nacional, em 2017 Anitelli apostou no formato em Voz e Violão inspirado pelo cancioneiro popular que veio trazer o Teatro Mágico de forma mais intimista, em seu estado essencial, colocando o público cara a cara com o artista. Devido ao sucesso do projeto, que em um ano rodou mais de 20 cidades brasileiras e conquistou até Portugal, o pequeno projeto pretende continuar no repertório de shows do TM em 2018, paralelamente ao retorno dos shows com a trupe completa previstos para o segundo semestre. Apesar do projeto sempre ter sido marcada por suas apresentações que misturavam uma série de performances, tudo teve início no álbum solo de Anitelli (inspirado na leitura do livro “O lobo da Estepe” de Herman Hesse) e em suas apresentações iniciais de voz e violão. A construção do primeiro CD "Entrada para raros" foi baseada justamente nas canções, poesias e batidas que até então eram apenas entoadas nos saraus e divulgadas na rede por Seu Odácio, pai de Anitelli. "Gravamos o álbum inteiro na levada de voz e violão (sem metrônomo) e só no final resolvemos experimentar outros sons, vozes, instrumentos e ruídos. Fomos então para a segunda fase do projeto e convidamos mais de 25 pessoas para participarem dessa aventura! Saímos gravando tudo ao contrário. As peças tinham que se encaixar nas levadas e na essência da música!", diz Anitelli. Desde 2017, o criador e compositor Fernando Anitelli tem se dedicado a pensar os rumos da companhia e nada melhor do que refletir a partir da essência de toda sua trajetória sonora: o violão, a voz e muita energia conduzida nas canções que fariam do TM, um dos maiores projetos da música pop / mpb do país. Que se inicie o próximo ato! O Teatro Mágico Produções Artística – CNPJ: 08.151.402/0001-07 Fone: (11) 3862 2375 shows@oteatromagico.mus.br www.oteatromagico.mus.br As Chicas








