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José Radamés Benevides de Melo

Professor Pesquisador

Instituto Federal Bahiano (IF Bahiano)

Doutor em Linguística e Língua Portuguesa pela Unesp-Araraquara (2017), possui especialização em Estudos Comparados em Literaturas de Língua Portuguesa (2008) e graduação em Letras Inglês/Português (2007) pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC-Ilhéus/Bahia). Foi professor de Língua Portuguesa, Literatura e Produção Textual das redes particular e pública das cidades de Ilhéus e Itabuna durante oito anos. Tem desenvolvido seus trabalhos em torno de temas que envolvem filosofia da linguagem, estudos bakhtinianos, alusão, análise do discurso, heterogeneidade enunciativa, intertextualidade, leitura e surdez. Atualmente, é professor de Língua Portuguesa do ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal Baiano (IF Baiano), Câmpus Governador Mangabeira. Membro do GED - Grupo de Estudos Discursivos, da Unesp; do Grupo de Estudos do Discurso - SLOVO, da unesp; e do Grupo de Estudos dos Gêneros do Discurso (GEGe-UFSCar).

Principais projetos

Vozes sociais em construção: dialogismo, bivocalidade polêmica e autoria no diálogo entre Diário do Hospício, O cemitério dos vivos, de Lima Barreto, outros enunciados e outras vozes sociais

Vozes sociais em construção: dialogismo, bivocalidade polêmica e autoria no diálogo entre Diário do Hospício, O cemitério dos vivos, de Lima Barreto, outros enunciados e outras vozes sociais

MELO, José Radamés Benevides de

Pesquisa (Tese de Doutorado)

2013-2017

Estudo da constituição das vozes sociais sobre a loucura e a psiquiatria no diálogo entre Diário do hospício, O cemitério dos vivos, de Lima Barreto, outros enunciados e outras vozes sociais. Diários do hospício é concebido como anotações para a elaboração de O cemitério dos vivos, um romance inacabado, cujo processo de produção foi interrompido pela morte do autor, que ocorreu em primeiro de novembro de 1922. O objetivo desta pesquisa é analisar a constituição de vozes sociais sobre a loucura e a psiquiatria - por meio das relações dialógicas, da bivocalidade polêmica e do autor/da autoria - no diálogo entre Diário do hospício, O cemitério dos vivos, outros enunciados e outras vozes sociais. Fundamentado nos pressupostos teórico-metodológicos propostos e desenvolvidos pelo Círculo de Bakhtin, Medviédev, Volochínov e nos desdobramentos teórico-metodológicos que a eles se coadunam a partir das pesquisas empreendidas por diversos estudiosos, este estudo se justifica por objetivar colaborar para a compreensão de aspectos do funcionamento da arquitetônica do texto/discurso literário; da voz daqueles que foram silenciados na sociedade e na literatura; de sua constituição dialógica; das polêmicas que se instauram nas/pelas obras aqui envolvidas e sua contribuição para o debate histórico, social e acadêmico relacionado aos processos de compreensão do tratamento do louco no Brasil, na Primeira República; e do funcionamento do campo literário em relação com o campo científico da psiquiatria.

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