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A (res)significação enunciativa da canção “Na sua estante”: breves apontamentos bakhtinianos

José Antonio Rodrigues Luciano

Introdução

O estudo a ser desenvolvido tem como proposta a análise verbivocovisual de um mesmo enunciado, do ponto de vista linguístico, colocado em contextos de produção e de circulação distintos e verificar como se dá o deslocamento de sentido, se houver, entre essas duas enunciações bem como a estrutura do gênero discursivo.

Para isso, será utilizado como arcabouço teórico a perspectiva da análise dialógica do discurso, que possui por base os estudos sobre a linguagem feito por Mikhail Bakhtin e seu Círculo. As concepções que nortearão o trabalho serão sobre diálogo, enunciado, ideologia e gêneros discursivos.

Com a popularização da internet nos últimos anos e com a inclusão digital, nota-se crescente aumento de interações virtuais em redes sociais como, por exemplo, o Facebook. E a partir desse volume de relações sociais começou a se produzir grandes quantidades de conteúdos, que surgem a cada dia em forma de tirinhas, quadrinhos, vídeos, imagens, memes, dentre outras linguagens. Essas produções têm diversos efeitos de reivindicação, comicidade, denúncia e reflexão feitas por páginas anônimas ou por pessoas identificadas.

Entre esses posts, assim como são denominadas genericamente as produções feitas nesta rede social, é possível encontrar de maneira muito frequente ressignificações e reacentuações valorativas de outros enunciados já existentes, alterando sua forma e\ou seu sentido. Por exemplo, trechos de obras literárias usadas como mensagem de autoajuda, imagens de políticos e outras personalidades públicas acompanhadas de textos cômicos e irônicos ou, ainda, conforme o objeto de análise desta investigação, letras de canção que têm sua significação deslizada, alterada, assim como a sua forma também.

De acordo isso, o estudo será dividido em três partes: a primeira destinada ao contexto dos respectivos enunciados; a segunda a reflexão sobre os conceitos utilizados no embasamento teórico; em seguida, a verificação das supostas alterações do gênero e, consequentemente, do sentido; e, por fim, algumas considerações a respeito do resultado de análise dos enunciados.

Pensar, no primeiro momento, as condições de produção, circulação e recepção dos enunciados contribui para a compreensão dos seus elementos constitutivos bem como o diálogos possíveis com os demais enunciados, os quais não necessariamente sejam contemporâneos, mas seus sentidos possam ressoar no mesmo contexto. Tal reflexão permitirá, assim, o direcionamento para as concepções teóricas a serem utilizadas na análise do corpus. Em seguida da contextualização, faz-se necessário explicitar a perspectiva utilizada, pois está influenciará a abordagem do texto, delimitando os aspectos que serão analisados a partir dela. Postas as condições enunciativas e a forma de investigação, na análise, o intuito será demonstrar primeiramente pela matéria verbal e, consecutivamente, pela imagética os deslocamentos de sentidos possíveis e qual a natureza que possibilita esses acontecimentos.

A situacionalidade enunciativa

A produção do enunciado cancioneiro a ser analisado, “Na sua estante”, da compositora e intérprete Pitty, é a nona faixa e faz parte do segundo álbum da musicista, denominado Anacrônico, produzido em 2005 pela pelas gravadoras Deckdisc/Polysom.

Com estilo semelhante ao álbum anterior, Admirável Chip Novo, a cantora baiana questiona a hegemonia da produção musical do Rock centrada no eixo Rio-São Paulo, além de práticas sociais compulsivas como, por exemplo, o consumismo, a superficialidade de informações midiáticas, engrenagem social entre outros temos. Porém, nesse álbum, há também um tom mais ameno, com temáticas sobre amor e relacionamentos, sem deixar a crítica alheia.

Tanto que como o próprio nome do álbum, e que também é o mesmo da faixa número 2, anacrônico define-se como algo que está em desacordo com a época a que se refere, em seus usos e costumes, visão de ponto.

Por outro lado, o segundo enunciado, que servirá como escopo de análise, tem suas produções mais recentes. São posts de facebook feitos sob a autoria de Gillian Rosa e que são publicados pela página denominada PONGO.

As publicações têm, frequentemente, como objetivo provocar o efeito de humor a partir de releituras de canções. Para isso, utiliza-se de desenhos que ora acentuam os trechos cancioneiros, hiperboliza-o, ora contrapõe-os ou, com o desenho, tenta construir uma imagem literal dos versos ou, ainda, transforma concepções idealizadas em situações cotidianas.

Nesse processo, coloca-se, muitas vezes, “a voz do outro” nos desenhos para contrariar a do eu-lírico que se enuncia na canção. Além do efeito de comicidade, esse ato provoca diversos deslocamentos de sentidos, sempre acompanhado de muitas cores vivas.

E será a partir dessas releituras que o presente trabalho irá investigar, de acordo com o embasamento teórico da filosofia do Círculo de Bakhtin, como se dão esses processos de deslizamento de sentido e quais as condições para que aconteça esse movimento a partir de um enunciado “igual” do ponto de vista linguístico.

Aspectos da filosofia bakhtiniana da linguagem

Calcado na teoria bakhtiniana, a reflexão utilizará de conceitos centrais do pensamento do Círculo como as noções de diálogo, enunciado, ideologia e gêneros do discurso para que possa desenvolver o estudo acerca do deslocamento de sentido no corpus.

Para Bakhtin, um texto – aqui entendido em seu sentido mais amplo – seja oral ou escrito está em relação com outros textos, dirige-se a outros existentes dentro e fora de sua esfera de produção humana bem como gerará resposta de textos que virão em resposta a esse. Pois é assim que se constituem, a partir de outros, em resposta que não necessariamente positiva. Porquanto, para o filósofo russo, diálogo caracteriza por um embate de sujeitos por meio de textos, ou enunciados assim entendido no pensamento bakhtiniano; logo, essa interação pode ser tanto de acordo quanto de desacordo ou, ainda, de (des)concordância parcial.

Por enunciados pode-se entender como um elo na cadeia discursiva, como réplica de diálogo que se correlaciona com outros enunciados em resposta. O enunciado é “como a unidade real da comunicação discursiva” (Bakhtin, 2011, p. 269, grifo do autor). É a materialização do signo.

Tais enunciados são constituídos pelas unidades da língua (orações, elementos gramaticais, intralinguístico) e, diferentes destas, eles se vinculam com contexto extraverbal da realidade e dão sentido à fala do sujeito. Segundo Bakhtin (2011)

O contexto da oração é o contexto da fala do mesmo sujeito do discurso (falante); a oração não se correlaciona de imediato nem pessoalmente com o contexto extraverbal da realidade (a situação, o ambiente, a pré-história) nem com as enunciações de outros falantes, mas tão somente através de todo o contexto que a rodeia, isto é, através do enunciado em seu conjunto. (p. 277)

Todo enunciado possui um certa conclusibilidade, não por ser fechado em si, mas por apresentar um começo e um fim absoluto. Essa característica se dá pois, na concretização da comunicação discursiva, o enunciado apresenta três propriedades, a saber, exauribilidade, projeto de dizer e formas típicas.

A exauribilidade é compreendida como uma delimitação do tema, do assunto a ser tratado pelo falante em seu projeto de dizer. Ou seja, a partir do querer do sujeito que se enuncia, este limitará a temática que pertencerá ao seu discurso em um dado acontecimento. Essa escolha, por sua vez, influenciará na forma típica a ser usado pelo falante de acordo com as especificidades do campo e em relação a outros enunciados, atendendo a sua necessidade de comunicabilidade.

É nesse processo de construção do enunciado, o qual caracteriza a sua conclusibilidade, que se delimita o seu princípio e fim absolutos, pois torna-o passível de ser respondido e responsivo. É na alternância de dos sujeitos do discurso que os limites dos enunciados são definidos e passa-se a palavra ao outro.

Outra característica do enunciado é que, por estar relacionado ao contexto extraverbal, isto é, à realidade, o enunciado é, para o Círculo de Bakhtin, ao mesmo tempo, enunciação, pois possui um índice de valor ideológico. Afinal, todo ato enunciativo está circunscrito em um processo sociohistórico, em um tempo-espaço específico.

Para o Círculo, a determinação da vida social, as formas de uma determinada consciência social ocorrem pela materialidade linguagem, na enunciação do sujeito concreto nas interações. A palavra é o termômetro de maior sensibilidade de mudança social. Ela está repleta de significados historicamente construídos pela interação verbal. É disto que resulta que todo “signo é ideológico”. Pois referir-se à ideologia é, em essência, pensar em sentido. Assim, o que é ideológico tem significado e alude a algo que está fora de si, logo, o que é ideológico é um signo (Volóchinov, 2017). E este realiza-se no entremeio das relações eu-outro marcadas por uma época e por grupo(s) social(is) determinados. Tal afirmação é possível porquanto, como o próprio autor indica, “o domínio do ideológico coincide com o domínio dos signos; são mutuamente correspondentes” (idem, p. 22). Desse modo, as interações verbais entre os sujeitos vinculam-se intrinsecamente às condições sociais determinada e conforme as menores alterações deste meio, os indivíduos reagem a ela. É em consequência disso que as formas da língua também se alteram. Ou seja, as relações se alteram e afetam as interações verbais que, por sua vez, também se mudam no nível do quadro social, delas alteram as formas dos atos de fala que, por fim, incidem nas formas da língua. É em virtude desse processo que, de acordo com os pensadores russos, pode-se considerar que quaisquer fenômenos os quais operam como signo ideológico, encarnam em uma dada materialidade de variadas dimensões (som, cor, massa física, o próprio corpo em relação ao mundo, etc).

O vínculo das enunciações com a realidade de cada esfera de criação ideológica reflete as condições específicas e as finalidades dela no conteúdo (tema), no estilo (seleção e disposição de palavras, frases) e na construção composicional dos enunciados.

Esses reflexos estabelecem traços típicos nos enunciados que conferem a eles certo reconhecimento de pertença a determinado campo. A essa unidade de enunciações denomina-se gêneros do discurso. E qualquer alteração de estilo do gênero descaracteriza-o e desloca-se seu sentido conforme as novas condições de enunciação.

Recombinando atos e sentidos

Composta e interpretada por Pitty, é possível observar o enunciado tido como objeto de análise inserido em um contexto em que integra um enunciado mais amplo, o do gênero canção. Essa posição é sustentada pelo conteúdo, estilo e construção composicional: distribuída em versos, com uma frase melódica e outra verbal, com determinada ento(n)ação, etc.

A narrativa desenvolve-se em uma situação de ruptura inevitável da relação amorosa entre o eu-lírico feminino, marcado pelos vocábulos “louca” e “vermelha”, e o outro, a quem se dirige e que está cada vez mais distante, ao passo que parece confundir-se com o ouvinte, pois o eu do texto, pela entonação da intérprete, ganha vida e através dos pronomes pessoais oblíquo (“te”) e reto (“você”) provoca um simulacro de comunicação direta entre cantante e ouvinte, característica do gênero canção. Conforme vê-se a abaixo, na reprodução da primeira da canção, a qual encontra-se o trecho destacado que será reacentuado em uma nova enunciação


Te vejo errando e isso não é pecado,

Exceto quando faz outra pessoa sangrar

Te vejo sonhando e isso dá medo

Perdido num mundo que não dá pra entrar

Você está saindo da minha vida

E parece que vai demorar

Se não souber voltar ao menos mande notícias

Cê acha que eu sou louca mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia[1] (Pitty, 2005, destaques nossos)

Para o eu-lírico resta apenas tomar uma atitude hedonista em usufruir os últimos momentos, “cada segundo” dessa relação, pois vendo o outro fechado em si, o sofrimento aparece como uma consequência a ser enfrentada, torna-se um acontecimento fatalístico.

O tom volitivo-emocional expresso pelos signos linguísticos é reforçado pela parte instrumental. A bateria mantém a base por toda canção com batidas acentuadas e bem marcadas, assemelhando-se à pulsação do coração quando o corpo libera carga de adrenalina, o que faz com que os batimentos tornem-se mais fortes.

Ainda relação à parte instrumental, no trecho “Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia”, é possível notar uma crescente de todos os instrumentos para o forte. No momento em que vai começar a entoar o trecho sobe-se o tom e a guitarra tem algumas distorções e exatamente ao mesmo tempo que se pronuncia o vocábulo “tragédia”, todo esse processo resulta na batida tônica de todos os instrumentos simultaneamente entre si e com a última palavra entoada.

Estabelece-se, assim, um tom volitivo-emocional de pathos, em outras palavras, o sentido expresso na canção é, como um todo, mas especificamente no trecho destacado, de embate entre sofrimento pelo rompimento e a tentativa de ser resiliente do eu-lírico. Já a respeito do gênero, observa-se o caráter híbrido da canção que, como gênero autônomo, parte de características de outros gêneros para a sua constituição, a saber, elemento do poema (verso, a metrificação) e da música (a melodia, harmonia, ritmo). Além do efeito sincrético de sujeitos criando uma outra realidade refletida e refratada pela entonação no ato da execução, como já mencionada acima e se confirmam nas palavras de Paula


Esses contratos caracterizam os sujeitos da canção de maneira complexa, pois sincretizam o que Bakhtin chamaria, sem se voltar ao gênero canção, como estamos fazendo aqui, de autor-criador, autor-pessoa e personagem. Cantor e o compositor podem ou não serem um único e um mesmo sujeito e quando não o são, a tendência de quem ouve a canção é a de apagar o compositor, uma vez que é a voz física do cantor que ele escuta. O cantor, por sua vez, é aquele incorpora, no ato entoativo de dar voz e ações à personagem e mesmo assim, não é a personagem que se sobressai, mas, novamente o cantor. Esse processo explicíta o quanto a voz física é relevante na canção.

[…]

O outro, assim como o “eu” da canção, também se hibridiza no processo de recepção do ato entoativo. Afinal, a narrativa entoado pelo cantor-personagem se dirige a um interlocutário (personagem) que, na canção, sincretiza-se com o destinatário-ouvinte.[…] Este também se projeta na canção e toma para si o que é narrativa fictícia da personagem com quem ou sobre quem a canção fala. (2014, pp. 232-33).

Diferentemente do ocorre com o outro enunciado dado à esfera à qual está vinculado e que se constitui bem como as suas materialidades.


Imagem 1 – post de Facebook perfil PONGO[2]

Nesta imagem, primeiramente, é notável a mudança do gênero discursivo. Agora, parte das materialidades imagética e verbal. A disposição do conteúdo linguístico já não é mais em versos e o sincretismo também não há, exceto pelo olhar do animal que se direciona ao contemplador.

Esse novo estilo do enunciado está vinculado às condições específicas e às finalidades do campo de atividade humana à qual pertence, a saber, o esfera-virtual. Esta não deixa de constituir parcial no campo artístico também, assim como o anterior, porém, aqui, situa-se em um espaço predominado pela dinamicidade, velocidade e de informações condensadas que se voltam principalmente para o campo visual, modo como caracteriza-se as redes sociais, no caso, o Facebook. E segundo Bakhtin essa “passagem de estilo de um gênero para o outro não só modifica o som do estilo nas condições do gênero que não lhe é próprio como destrói, ou renova tal gênero”. (2011, p. 468)

Apesar dos signos linguísticos permanecerem os mesmos, já não se dispõem em versos; agora estão em relação com outros signos imagéticos, que se contrapõem e complemento o sentido do enunciado.

A tonalidade de laranja-claro indica, de acordo com Eva Heller, em seu livro A psicologia das cores, recreação/lazer e também sociabilidade. Apontamento que convergem a imagem do cachorro a qual tem associada à sua figura características como fidelidade e lealdade. Porém, a bolinha no chão, o olhar e a frase terminando com reticências tencionam com os aspectos anteriores. pois indicam um suspensão de acontecimento, marcado por uma ausência.

Desse modo, o sentido desloca-se, passa a compreender uma outra relação, não mais entre um casal. A palavra personifica o cachorro, dá voz a ele, que se expressa então por um discurso que sugere abandono do dono. Essa é a tragédia para o cão, diferente da canção. E por isso ele aproveita intensamente o acontecimento.

Considerações finais

A partir do estudo exposto, foi possível observar os deslocamentos de sentidos de enunciados, ainda que estes sejam do ponto de vista material ou, no caso, linguístico os mesmos, pois ao mudar o estilo, toda a estrutura do gênero discursivo se altera. E, então, não continua sendo o mesmo, passa-se uma nova e singular enunciação, de acordo com próprio pensamento do Círculo.

Isso acontece pois todo enunciado é aberto, isto é, passível de ter seus sentidos (re)construídos por meio de qualquer interação social entre sujeitos. É o que no pensamento bakhtiniano pode-se compreender com a bivocalidade da palavra, ou seja, nela há pelo menos duas vozes a do eu e a de outro(s) e é por meio desse jogo que as significações transitam entre as palavras, pois

Todo membro da coletividade falante enfrenta a palavra não enquanto palavra natural da língua, livre de aspirações e valorações alheias, despovoada de vozes alheias, mas palavra recebida por meio da voz do outro e saturada dessa voz. A palavra chega ao contexto do falante a partir de outro contexto, cheia de sentidos alheios; seu próprio pensamento a encontra já povoada (Bakhtin, 2011, p. 295)

Portanto, a palavra torna-se um inesgotável recipiente de sentidos, podendo ser tão infinita conforme são as necessidades da vida em cada esfera de atividade humana e que os sentidos podem marginalizados em favor de outros, recuperados ou renovados desde que se estabeleça por meios das comunicações verbais entre os falantes que compartilham do uso de determinada língua.


Referência bibliográfica

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

HELLER, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Tradução Maria Lúcia Lopes da Silva. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.

PAULA, Luciane de. A Constituição do Gênero Canção: Sujeitos Verbo-Musicais. In. PAULA, Luciane de (org.). Discursos em Perspectivas: Humanidades Dialógicas. São Paulo: Mercado de Letras, 2014. Série Estudos da Linguagem. PAULA, Luciane de; FIGUEIREDO, Marina Haber de; PAULA, Sandra Leila de. O Marxismo do/no Círculo. Slovo: o Círculo de Bakhtin no contexto dos estudos discursivos. Curitiba: Appris, 2011.

PITTY. “Na sua estante”. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=DP3j6hgS4VY > acessado em 30 abril 2024.

PUPPI, Ubaldo. Trágico – experiência e conceito. In: Trans-Form-Ação. São Paulo: 1981. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/trans/v4/v4a03.pdf > acessado em 21 de fevereiro 2017, à 01h00.

VOLÓCHINOV, V. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. Ekaterina Vólkova Américo e Sheila Grillo. São Paulo: Editora 34, 2017)


[1] Disponível em Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=DP3j6hgS4VY acessado em 30 de abril 2022.

[2] Disponível em < https://www.facebook.com/PongoComics/?fref=ts > acessado em 15 de janeiro 2017, às 11h53.

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