Graduanda em Letras com habilitação em Português/Francês pela UNESP Assis.
Principais projetos
A linguagem do GED - Grupo de Estudos Discursivos: inovação e desenvolvimento tecnológico, divulgação e popularização da ciência
PAULA, Luciane de.
Inovação e Desenvolvimento
2023-2025 (em andamento)
Este projeto propõe congregar pesquisas individuais e estabelecer redes entre grupos, de modo institucional, em âmbito nacional e internacional, por meio do GED - Grupo de Estudos Discursivos; assim como pretende desenvolver estratégias discursivas de inovação e desenvolvimento tecnológicos, espaços de divulgação e popularização da ciência, tendo as redes sociais (Youtube, Instagram, Twitter, Facebook, Spotify, LinkedIn e TikTok) integradas no site do GED, com espaço para debate (em fóruns de discussão), organização de eventos, área de trabalho e divulgação de pesquisas e práticas de ensino e de extensão em desenvolvimento, com sugestões de produções e ações sociais. A construção de uma modalização do site do GED pretende servir como modo de ilustrar como capitanear engajamento sociocultural e educacional por meio de um centro de atividades de inovação de linguagens do fazer científico, em especial, discursivos. O objetivo central é socializar e construir saberes coletivamente, com ênfase em enunciados multimodais. Os intuitos específicos se voltam às produções de maneira mais acessível e horizontalizada e à conscientização da função primordial da Universidade: refletir sobre e contribuir com as necessidades sociais da comunidade, em âmbito global (com respeito às singularidades local, regional, estadual, nacional e internacional). A relevância diz respeito à e os resultados esperados pretendem integrar academia(s) e sociedade(s).
O femigenocídio na contemporaneidade: A Letra Escarlate na pravda da mulher
BARISON, Nicole Linares
Pesquisa - Apoio: CNPq (PIBIC)
2024-2025 (em andamento)
Este plano parte da obra "A Letra Escarlate" como reflexo-refração de um ato social histórico estetizado, para refletir, como esse enunciado figurativiza, no grande tempo da cultura, uma “ética” pravda vivida ao longo da história pelas mulheres. Para isso, serão coletados dados de “femigenocídios” calcados em eventos expressivos de 2024 no mundo, bem como será feito um estudo, como estado da arte, para demonstrar como esse traço marca uma prática sistêmica violenta típica do patriarcado ou, em outras palavras, o quanto a mulher nasce e vive sua história, marcada com uma “letra escarlate”, não de adúltera, como na obra-mote, mas de mulher – não como ente biológico, mas como sujeito social, melhor, como o biológico é politizado, como compreende Segato (2012), como “território” a ser “ocupado”, “invadido”, “colonizado”, “dominado” e “doutrinado”/”docilizado”, conforme a lógica patriarcal. Por isso, também será tratado, neste estudo, dados cotidianos culturais de “naturalização” da violência existente no trato interpessoal com a mulher, a fim de demonstrar o quanto ela vive um constante estado de luta, de disputa e de guerra entre tentar existir por meio da resistência e ser obrigada a se submeter, por sobrevivência. De certa forma, como diz a letra de uma canção de rap que se tornou uma espécie de hino de sujeitos subalternizados: “Por que devo me preocupar com a morte se já nasci morto?”. Todavia, como nos ensina Beauvoir (1980): “Não se nasce mulher. Torna-se”. Este plano é sobre esse tornar-se.



