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Luana Maria Gava

Pesquisa Concluída

Mestre em Linguística e Língua Portuguesa pela Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (FCLAr/UNESP). Possui graduação em Letras com habilitação Português/Inglês pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus Assis (FCL/UNESP Assis). Atualmente, é professora de Língua Portuguesa e Inglesa na Educação Básica do Estado de São Paulo.

Principais projetos

Mulher-Maravilha ao longo da história: ícone de empoderamento questionável

Mulher-Maravilha ao longo da história: ícone de empoderamento questionável

GAVA, Luana Maria.

Pesquisa (Dissertação de Mestrado)

2019-2021

O presente trabalho, situado na filosofia da linguagem do Círculo de Bakhtin, tem como objetivo investigar a ambivalência da representação da Mulher-Maravilha como um ícone de empoderamento e não-empoderamento feminino, contextualizado por meio de suas Histórias em Quadrinhos de diferentes momentos sócio-histórico-culturais. O corpus é composto por seis revistas que representam fases da Mulher-Maravilha ao longo da história: All-Star Comics nº8 (1941); Wonder Woman vol. 1 nº179 (1968); Wonder Woman vol.2 nº2 (1987); Wonder Woman vol.3 nº17 (2008); Wonder Woman vol.4 – The New 52 nº3 (2011); Wonder Woman Rebirth – One Shot (2016). Propõe-se uma análise verbivocovisual (PAULA, 2017) da super-heroína, em que as três dimensões da linguagem – verbal, visual e sonora – são entendidas de maneira integrada. Além disso, procura-se refletir sobre as vozes sociais reveladas pelo sujeito Mulher-Maravilha, como reflexo e refração dos momentos e lugares históricos em que circula sua imagem. A pesquisa justifica-se por questionar um assunto em voga na contemporaneidade: o empoderamento da mulher. Metodologicamente, a pesquisa se baseia na dialética-dialógica (Paula et. al., 2011), realizada pelo cotejo do corpus com outros enunciados. A Mulher-Maravilha se mostra, ao mesmo tempo, empoderada e não-empoderada, o que comprova sua ambivalência. Por meio das análises, observam-se os aspectos que a constituem: seu corpo, cujas formas são muito sexualizadas; seus apetrechos, cujos valores remetem ao sadomasoquismo; e o sacrifício feito diversas vezes pela super-heroína, seja por amor ou por ser uma mulher maravilha.

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