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Marina Célia Mendonça

Professora Pesquisadora

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Pós-doutorado, Doutorado e Mestrado em Linguística pela UNICAMP (Campinas-SP). Graduação em Letras pela UNICAMP. Docente do Departamento de Linguística, Literatura e Letras Clássicas da UNESP (FCL/Araraquara-SP), onde atuo na graduação e pós-graduação na área da Análise Dialógica do Discurso. Sou vice-líder do grupo de pesquisa SLOVO - Grupo de Estudos do Discurso (CNPq). Tenho interesse em estudos sobre letramentos; subjetividade, intersubjetividade, alteridade e autoria; polêmicas em discursos contemporâneos; purismo linguístico; gêneros do discurso e mídias.

Principais projetos

Polêmicas em torno do uso da linguagem inclusiva e da linguagem neutra no Brasil nas primeiras décadas do século XXI: uma análise dialógica de projetos de lei, leis e manuais de uso inclusivo da língua

Polêmicas em torno do uso da linguagem inclusiva e da linguagem neutra no Brasil nas primeiras décadas do século XXI: uma análise dialógica de projetos de lei, leis e manuais de uso inclusivo da língua

MENDONÇA, Marina Célia.

Pesquisa

2023-2025

Nesta pesquisa, o ponto de partida é o movimento que a sociedade brasileira, nas últimas décadas, tem feito a favor da inclusão social, com pautas de valorização da diversidade frente a valores de grupos que se identificam como conservadores. Nesse contexto, emergem novas polêmicas sobre o uso linguístico, no caso, sobre a linguagem inclusiva e neutra, polêmicas que tomamos por objeto neste projeto. O objetivo geral é entender como se dá o conflito ideológico acerca da linguagem inclusiva e/ou neutra em projetos de lei, em leis e em manuais de uso inclusivo da língua. Os objetivos específicos são: 1) Identificar os valores e argumentos predominantes nos projetos de lei e leis selecionados; 2) e nos manuais selecionados; 3) Interpretar o caráter responsivo do corpus às pautas de movimentos sociais de inclusão da diversidade; 4) Refletir sobre a especificidade do gênero manual de uso linguístico afetado pelo tema da linguagem inclusiva e neutra. Parte-se do pressuposto de que os manuais de uso linguístico (identificados com gramáticas tradicionais), assumiram um viés restritivo em relação à diversidade e mudança linguísticas, o que autoriza a construção da hipótese de que os manuais de linguagem inclusiva se constituam num novo tema (no sentido que lhe atribui Volóchinov, 2017), o que daria a esse gênero discursivo uma nova configuração. A base teórico-metodológica são escritos do Círculo de Bakhtin e seus comentadores, tendo como centralidade os conceitos de gênero do discurso e signo ideológico. O projeto pretende apresentar um panorama crítico de polêmicas sobre o uso das linguagens inclusiva e neutra no Brasil contemporâneo; e refletir sobre o possível movimento/mudança do gênero discursivo manual de uso linguístico.

Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável

Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável

PAULA, Luciane de.

Extensão

2023-2024 (em andamento)

Este projeto de extensão tem como objetivo propor e implementar atividades de leitura e produção de gêneros discursivos diversos na escola e fora dela, possibilitando uma formação multiletrada crítica. O público das ações socioculturais educativas transita entre o último ano do ensino fundamental II (9º ano) e o ensino médio (1º, 2º e 3º anos) e também se volta às associações e coletivos culturais e sociais. Os textos trabalhados, de diversas materialidades (canção, videoclipe, filme, série, pintura, HQ, jogos etc), tratarão de temas contemporâneos e contemplarão conteúdos de Linguagens e Artes, produzidos por autores-criadores negros, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. Interessa proporcionar, de forma dialógica, discussões acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe na escola e na sociedade, a fim de refletir acerca da heterogeneidade das diversidades e proporcionar equidades. O projeto, experimental e interventivo, tem caráter extensionista, associado à pesquisa, ao ensino e à inovação. A proposta parte de uma escola pública da cidade de Assis, interior de São Paulo, para, a partir das vivências, desenvolver protótipos de ensino e jogos pedagógicos produzidos com material reciclado, que possam ser adaptados e aplicados em outras comunidades (locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais). Com isso, estimular a inclusão entre jovens, na escola, na comunidade e na universidade (graduação e pós-graduação); e visibilizar vozes e sujeitos excluídos (por preconceito e discriminação), ao potencializar seus saberes, assim como uma forma de sociabilidade de suas culturas, tramadas como formas de atuação – em consonância com os ODS 4, 5, 10,16 e 17, de maneira transversal.

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