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Lúcia Helena Oliveira Silva

Professora Pesquisadora

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

a Oliveira Silva fez História pela PUC- Campinas, mestrado em História da Educação sobre o processo de emancipação de mulheres escravas e o doutorado em História com um estudo sobre migração de libertos no período pós-abolição, ambos pela Universidade Estadual de Campinas. Realizou pós-doutorado na New York University sobre associativismo afro-brasileiro e afro-americano nas primeiras décadas do século XX. É professora Livre docente da Universidade Estadual Paulista- campus Assis. Participa do NUPE Núcleo Negro de Pesquisa e Extensão da Unesp sendo coordenadora local. Foi participante do Conselho da Comunidade Negra do Estado de São Paulo 2013-2016. É membro do CITCEM Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» da Universidade do Porto, foi coordenadora do CEDAP Centro de Documentação de Pesquisa. Suas áreas de interesse são História da África, Escravidão e Pós-emancipação, Diáspora Atlântica, Ensino de História e Gênero. Coordenou o Programa de Pós Graduação em História da Faculdade de Letras e Ciências de Assis de maio 2013 a maio de 2017, coordena o curso de história da FCL- Assis. É bolsista produtividade nível 2.

Principais projetos

Fontes e pesquisa das histórias missionárias na África: Missionários Espiritanos em Angola (1960-2000)

Fontes e pesquisa das histórias missionárias na África: Missionários Espiritanos em Angola (1960-2000)

SILVA, Lúcia Helena Oliveira.

Pesquisa

2019-atual (em andamento)

Esta proposta de pesquisa objetiva um estudo do trabalho missionário da ordem religiosa Missionários Espiritanos em Angola. Entendendo que o contato entre europeus e povos africanos foi um longo processo que envolveu conflitos e mediações culturais e materiais busca-se compreender as relações entre missionários e populações de Angola no período de 1960 a 2000 que corresponde ao período das guerras de independência, da experiência socialista e o término da guerra visto pelas narrativas dos missionários.

Homens de Cor e Militância

Homens de Cor e Militância

SILVA, Lúcia Helena Oliveira.

Pesquisa

2014-atual (em andamento)

Este projeto busca analisar a dinâmica social, política e cultural de grupos de afrodescendentes no Brasil no período pós emancipação. Organizados em entidades, libertos e seus descendentes se reuniam para enfrentar o racismo, reconfigurar identidades, obter postos de trabalho enfim se inserir na sociedade. Tal inserção traduzia os vários sentidos da liberdade que envolvia novos pertencimentos. A partir da estratégia de organização também foi possível configurar os grupos como partícipes da identidade nacional embora nem sempre as concepções de identidade nacional abrangeram os não-brancos como cidadãos.

(Re)visitando, a história afro-brasileira e promovendo o debate sobre as relações étnicas e raciais contemporâneas

(Re)visitando, a história afro-brasileira e promovendo o debate sobre as relações étnicas e raciais contemporâneas

RODRIGUES, André Figueiredo; SILVA, Lúcia Helena Oliveira.

Ensino

2022-atual (em andamento)

Este projeto visa analisar discutir conteúdos trabalhados da história do Brasil colônia e império e pós-abolição sugeridos no Currículo Paulista e na BNCC. Busca-se evidenciar os novos protagonismos da população afrodescendente e africana nos processos de luta para liberdade, cidadania e as contribuições na arquitetura, saúde e em todos das esferas da sociedade. Deste modo, recupera-se as experiências sociais dos trabalhadores africanos e seus descendentes indivíduos que foram mão de obra neste país desde o século XVI sendo nas expressões de Antonil, as mãos e pés do Brasil. Ele busca recuperar as ausências históricas denotadas a partir da Abolição, especialmente no momento de auge das ideologias do racismo científico.

Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável

Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável

PAULA, Luciane de (Coordenadora) et al.

Extensão

2023-2024 (em andamento)

Este projeto de extensão tem como objetivo propor e implementar atividades de leitura e produção de gêneros discursivos diversos na escola e fora dela, possibilitando uma formação multiletrada crítica. O público das ações socioculturais educativas transita entre o último ano do ensino fundamental II (9º ano) e o ensino médio (1º, 2º e 3º anos) e também se volta às associações e coletivos culturais e sociais. Os textos trabalhados, de diversas materialidades (canção, videoclipe, filme, série, pintura, HQ, jogos etc), tratarão de temas contemporâneos e contemplarão conteúdos de Linguagens e Artes, produzidos por autores-criadores negros, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. Interessa proporcionar, de forma dialógica, discussões acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe na escola e na sociedade, a fim de refletir acerca da heterogeneidade das diversidades e proporcionar equidades. O projeto, experimental e interventivo, tem caráter extensionista, associado à pesquisa, ao ensino e à inovação. A proposta parte de uma escola pública da cidade de Assis, interior de São Paulo, para, a partir das vivências, desenvolver protótipos de ensino e jogos pedagógicos produzidos com material reciclado, que possam ser adaptados e aplicados em outras comunidades (locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais). Com isso, estimular a inclusão entre jovens, na escola, na comunidade e na universidade (graduação e pós-graduação); e visibilizar vozes e sujeitos excluídos (por preconceito e discriminação), ao potencializar seus saberes, assim como uma forma de sociabilidade de suas culturas, tramadas como formas de atuação – em consonância com os ODS 4, 5, 10,16 e 17, de maneira transversal.

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