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 Pesquisas - Giovana Cristina de Moura (UNESP/FCLAr)

Mestrado 

 

Intervenção do Ministério da Magia na educação escolar de jovens bruxos: uma análise de Hermione Granger e Dolores Umbridge

 

 

O presente projeto visa realizar uma pesquisa bibliográfica, de cunho interpretativo, cujo intuito é a análise do discurso de duas personagens da saga Harry Potter: Hermione Granger e Dolores Umbridge. A escolha por tais se deu em virtude de pensar em como alunos e professores reagem as ações interventivas do governo bruxo, representado pelo Ministério da Magia, em relação à ascensão de Lorde Voldemort, um bruxo das trevas poderoso que busca controlar o mundo bruxo. Umbridge, enquanto representante do Ministério da Magia na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, age para preservar os ideais ministeriais na escola, Hermione cria um movimento para que os alunos aprendam a se defender, uma vez que o Ministério, a cada dia, por meio de decretos instituídos por Umbridge, cerceia a liberdade de alunos e professores. A fundamentação teórica se calca nos estudos do Círculo de Bakhtin, especialmente nas concepções de diálogo, enunciado, sujeito e ideologia. Uma vez que o método dialógico bakhtiniano prevê a noção de cotejo, outras personagens serão trazidas à discussão para a análise das respostas frente ao cerceamento da liberdade na escola. A hipótese é a de que, historicamente, todos os governos autoritários intervêm, primeiramente, no ambiente educacional. A justificativa para este estudo é que como na saga Harry Potter, nesses governos, alunos e professores desaparecem misteriosamente; as pesquisas e o pensamento crítico são desencorajados; investimentos em educação são reduzidos; alunos e professores são perseguidos; a liberdade é cerceada e a violência para a garantia do controle é presente. Uma vez que a arte só existe enquanto reflexo e refração da vida, deve-se pensar em tais assimetrias entre as escolas brasileiras e Hogwarts.

 

Orientadora: Luciane de Paula

Iniciação Científica

 

Mulheres-princesas Disney: uma análise dialógica de Mulan (1998) e Valente (2012)

 

O presente projeto tem por escopo realizar um estudo teórico-analítico bibliográfico, de cunho reflexivo, atentando-se ao discurso atinente a duas animações fílmicas das Indústrias Disney, que correspondem a dois períodos, o Clássico e o Renascentista, representados por Mulan (1998) e Valente (2012), utilizando outras obras por cotejo, sendo elas, Branca de Neve e os Sete Anões (1937), Cinderella (1950), A Bela Adormecida (1959), Pocahontas (1995), O Corcunda de Notre-Dame (1996), dentre outros, onde será analisado os valores axiológicos incutidos e exigidos na personalidade feminina, seja em aspectos internos ou externos, correspondendo sempre ao cânone de ser servil e de ficar à espera de ser salva por um príncipe-homem, sendo essa a ideia de “amor verdadeiro” que prevalece até meados da década de 1990, onde essas princesas-mulheres, passam a ser mais autônomas, menos servis e que, ainda que sutilmente, novas perspectivas de amor são apresentadas a seu público-alvo, ainda que a relação entre homem e mulher, bem como, família idealizada, seja reiterada praticamente em todos os enunciados fílmicos da Disney. Embora Mulan e Merida estejam em contraposição aos outros enunciados, a indústria ainda produz valores estereotipados acerca do amor e incute axiomas que refletem e refratam um modus vivendi típico acerca do que vem a ser a felicidade Disney. A pesquisa está fundamentada na Filosofia da Linguagem centrada no Círculo de Bakhtin, principalmente, ao que se tange as concepções de diálogo, sujeito e ideologia, respeitando o método dialético-dialógico, conforme salienta Paula (2011).

 

Orientadora: Luciane de Paula

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